Vaquinha pela contratação:
Recentemente, o Corinthians viu seus torcedores organizarem uma vaquinha em busca da equitação da Neo Química Arena, visando ajudar o clube, que está extremamente endividado e não consegue resolver essa questão.
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Essa “modalidade” de ajuda, no entanto, já foi vista no Palmeiras, mas com um assunto diferente: em 2012, a diretoria fez uma campanha para a contratação de Wesley. Em participação no Zona Mista com André Hernan, o meio-campista relembrou essa situação.
Bastidores da chegada ao Palmeiras:
“Eu estava na Alemanha, ganhando em euro, jogando Bundesliga, Pokal e Champions League. […] Você acha que eu iria voltar para o Brasil na dúvida? Para saber se eu ia ser contratado. Minha situação estava resolvida, a vaquinha foi para chamar a torcida“, inicioi.
“Às vezes, eu ia jantar em algum lugar e alguém vinha pedindo para eu assinar uma nota de cinco reais, dizendo que ajudou a me trazer na vaquinha. Faz parte, eu fui profissional. Não estava combinado, ainda mais no país em que vivemos, onde as coisas já são bem difíceis, eu não concordo com isso. Se eu soubesse, nem teria vindo“, afirmou o ex-jogador.
“Estava tudo certo já. Quando a diretoria fez isso, foi uma bomba. Só que meus parceiros que estavam no Palmeiras já contavam comigo, o Luan, o Assunção, Maurício Ramos. Não podia deixá-los na mão, tive que segurar a onda, mas foi difícil”, disse.
Wesley ficou até 2015 no Verdão – Foto: Piervi Fonseca/AGIF.
Carinho grande pelo clube:
“No final, deu tudo certo. Eu tenho um carinho muito grande pelo Palmeiras. O pessoal que cuidou de mim quando tive a lesão no joelho, foi uma situação que mexeu bastante comigo e todos tiveram um carinho enorme”, lembrou.
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“Eu tive uma proposta do Atlético-MG para jogar o Mundial de Clubes, mas decidi ficar por gratidão. No ano seguinte, fui o melhor atleta da Série B pelo Palmeiras“, finalizou o meio-campista, que encerrou sua carreira pela Ponte Preta em 2023.
