Zé Elias chamou a reflexão
O Palmeiras iniciou sua trajetória na Copa Libertadores da América com empate de 1 a 1 diante do São Lorenzo, na Argentina. O Verdão saiu perdendo para os donos da casa, mas com uma reorganização da equipe no segundo tempo, conseguiu buscar o empate.
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Entretanto, vale lembrar que Abel escalou um time repleto de desfalques e, neste contexto, Marcelo Lomba ganhou uma chance e teve uma atuação fundamental para brecar o San Lorenzo. O goleiro reserva do Palestra ganhou moral com a torcida, inclusive, com pedidos que ele assuma a titularidade.
Contudo, Lomba também rendeu debate sobre sua situação nas Alamedas. Isso porque Zé Elias e Fernando Prass, comentaristas da ESPN, abordaram o status de reserva do goleiro. Prass conhece bem o posto de arqueiro da tradicional escola de arqueiros do Verdão e divergiu do ex-jogador do Corinthians.
Zé Elias iniciou abordando uma atitude que Lomba deveria estudar: “É uma coisa que eu penso. Eu gosto muito do Lomba, acho ele um ótimo goleiro. Tem 37 anos… não dá para ele sair e ser titular? Estou falando de sair para jogar, aquele lado de ‘eu tenho condições de ser titular e tenho prazer de jogar’”.
Na sequência, comentou sobre a condição de titular absoluto de Weverton e voltou a lançar o questionamento sobre a carreira de Lomba: “Não vou dizer que é passivamente no banco porque o Weverton também é um grande goleiro, mas essa situação não deveria incomodar um jogador?”.
Ídolo expôs vantagem de ficar no Palestra
Prass, pensa diferente e ponderou que a reserva no Palmeiras pode conferir segurança ao momento que Lomba vive na carreira: “Quando se é mais novo, (se pensa): ‘Tenho mais 10 anos de carreira, tenho tempo…’. O Lomba jogou no Flamengo, Bahia e no Inter. Temos que entender como está a vontade do jogador e o mercado. Todo jogador gosta de jogar, mas é difícil fazer essa leitura.”
Na sequência, Prass explicou que reserva no Palmeiras pode conferir uma visibilidade competitiva, além de condições ótimas de trabalho: “Se perguntasse para o Lomba se um time do tamanho do Palmeiras abrisse as portas para ser titular, não teria dúvida. Mas, às vezes, tem que dar um passo atrás para ter a chance de jogar. Depende do time, às vezes não recebe em dia, e a estrutura para performar. Vai ter voo fretado? É qualidade de trabalho para performar bem. É uma coisa muito particular.”, finalizou.
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