Venda milionária do Palmeiras não altera política de contratações
Com a venda de Richard Ríos ao Benfica por 21 milhões de euros (aproximadamente R$ 136 milhões), o Palmeiras garante um importante reforço financeiro. No entanto, a diretoria do clube paulista não pretende reinvestir esse montante na mesma proporção para encontrar um substituto direto para o volante colombiano.
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Mesmo diante da significativa receita, o Verdão adota uma postura conservadora no mercado. Segundo fontes ligadas à diretoria, o clube considera “inviável” uma reposição com valores tão altos, especialmente após a chegada de Lucas Evangelista no fim do Campeonato Paulista, justamente para a mesma função.
A diretoria alviverde trabalha com um teto entre 10 e 14 milhões de euros para buscar reforços nesta posição. Um parâmetro recente é o valor investido em Ramon Sosa: 12,5 milhões de euros fixos, com acréscimo de 1,5 milhão em metas. Por ser uma posição menos ofensiva, espera-se que o valor seja até inferior.
Negociação com Martínez
Exemplo disso foi a negociação de Emiliano Martínez, volante argentino contratado por 7,5 milhões de dólares por 75% de seus direitos econômicos. O clube entende que é possível encontrar boas peças dentro dessa faixa de investimento.
Ríos foi vendido para o Benfica. (Photo by Luke Hales/Getty Images)
Entre os nomes consultados, Marcel Ruiz, do Toluca, do México, foi um dos primeiros na lista palmeirense. Contudo, o atleta já manifestou o desejo de atuar no futebol europeu e recusou, em um primeiro contato, a possibilidade de se transferir para o Brasil.
O meio-campista mexicano também esteve recentemente no radar do Ipswich Town, da Inglaterra, mas não se mostrou animado com a oferta. Ruiz segue aguardando propostas mais atrativas do Velho Continente nesta janela de transferências.
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Enquanto mapeia o mercado, o Palmeiras seguirá apostando em Lucas Evangelista como principal opção para a vaga de Ríos. Já Emiliano Martínez, com características mais defensivas, figura como substituto imediato no elenco.
