Sem nenhuma dificuldade, o Palmeiras confirmou o grande favoritismo e bateu o Deportivo Pereira por 4 a 0, na Colômbia, e está apenas 90 minutos de disputar pelo quarto ano consecutivo as semifinais da Libertadores. Os gols foram anotados por Raphael Veiga, de pênalti, Marcos Rocha, Mayke e Rony. O duelo da volta está marcado para a próxima quinta-feira (30), no Allianz Parque.
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Um dos autores de um dos gols do Verdão e mais uma vez protagonista na Libertadores, Raphael Veiga, que concedeu entrevista ao lado de Abel Ferreira, falou sobre muitos assuntos, entre eles jogar ao lado de Dudu, que está jogando com sacrifícios por conta de uma lesão na panturrilha. O camisa 7 palmeirense tem atuado somente em jogos da Libertadores. Para o meio-campista é uma honra atuar ao lado de um dos melhores pontas do Brasil. Vale lembrar que Dudu vem sendo muito criticado pelos torcedores por não estar fazendo um bom ano de 2023. O atacante tem poucos gols e o seu alto salário vem incomodando boa parte dos fanáticos palmeirenses.
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“É uma estratégia do Abel e de toda a comissão. Existem pessoas capacitadas para estudar cada equipe que a gente joga. É uma opção, e acredito eu que tem dado certo. Dificilmente, essas equipes ficam com dúvida se o lateral vai sair para marcar o Dudu ou não, e daí abre espaço na beirada com o Piquerez. É uma variação do nosso jogo, acho que é importante termos variações. Jogar ao lado do Dudu é especial, é um cara fora da caixa. Pensa muito na frente. Para mim, ajuda sim? Mas não é porque fizemos hoje ou em outros jogos que vai manter assim. Cada jogo é um jogo e bom por ter essa variação também”, disse Veiga, que revelou o segredo para administrar a intensidade ao longo da partida e também finalizou dizendo sobre ter conseguido o feito de jogar 250 partidas com a camisa do Verdão.
Raphael Veiga, sobre atuar com Dudu mais centralizado: - É uma estratégia do Abel e da comissão. Tem pessoas capacitadas para estudar cada equipe que a gente joga. Tem dado certo. As equipes ficam com dúvida... Se o lateral vai marcar ou não o Dudu, abre espaço para o Piquerez.…
“Na verdade, não se dosa. A gente faz o nosso melhor enquanto estiver em campo. Não é porque no primeiro tempo conseguimos fazer três gols que, no segundo, a gente dosou. Estávamos procurando o gol. Encontramos, sim, mais dificuldade no segundo tempo? Mas o nosso compromisso é conosco, fazendo o nosso melhor enquanto estivermos em campo. Para o segundo jogo, acredito sim que temos uma vantagem, e de novo, acabar o jogo com a consciência de que fizemos o nosso melhor. Nosso maior compromisso não é contra o time adversário, e sim com a gente: de saber que demos nosso melhor enquanto estivemos em campo.”
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“Quando eu era pequeno, por tudo que vivi? E já falei, todo mundo sabe?, meu sonho era jogar um jogo só (pelo Palmeiras). Se eu jogasse só uma partida no que hoje é o Allianz Parque, antigo Palestra Itália, Parque Antártica, já estava bom. Talvez, se me falassem quando eu era pequeno que eu estaria vivendo tudo isso hoje, por mais que eu quisesse, não sei se acreditaria. Olho para trás e vejo que tudo que vivi e passei no Palmeiras valeu a pena, para eu chegar hoje onde eu estou, com a cabeça que eu tenho. Poxa, mudei muita coisa. Fico feliz. Jogar 250 partidas em um clube como esse, que tem um tamanho desse no Brasil, acho que é muito importante. Fico muito feliz. Por aqui já passaram muitos ídolos, muita história. Fico feliz e grato por essa história que estou escrevendo, escrevi e quero continuar escrevendo.”, concluiu