Weverton não se esquiva a comparação com São Marcos e expõe: "posso até conquistar mais títulos”

A camisa de goleiro do Palmeiras tem em seu histórico nomes imortais para a trajetória Alviverde. De Oberdan Cattani, passando por Valdir Joaquim de Moraes e Emerson Leão, para citar três nomes de peso, ocupar o posto de camisa 1 do Parque Antártica requer talento e superação. Aliás, nos últimos tempos o número da posição mudou e a atualidade apresenta um camisa 12 consagrado e um camisa 21 impecável. Com Marcos e Weverton, o Verdão escreveu três capítulos vitoriosos do Palestra na Taça Libertadores da América.

• Pedrinho pode levar Marcos Rocha, do Palmeiras, ao Vasco
• Palmeiras não vence o Atlético-MG como mandante há 4 anos

Weverton superou o “Santo” e cravou seu nome em duas Libertadores, uma a mais do que Marcos, porém, o camisa 21 do Palmeiras se rende ao goleiro que brilhou no primeiro título continental do Maior Campeão do Brasil, em entrevista para o portal Uol Esportes, o atual arqueiro Alviverde comentou sobre sua admiração a São Marcos:

Veja também

Galiotte se manifesta sobre saída de Abel Ferreira do Palmeiras

“Eu sempre fui muito fã do Marcos, do trabalho que ele fez. Só de vestir a camisa que ele vestiu, que ele apresentou pra mim, já é um grande orgulho. Um dia ele ter me oferecido a camisa dele [com número aposentadofoi o momento mais importante pra mim, de falar ‘caraca, o ídolo te autorizou a vestir uma camisa que estava aposentada, que ninguém tinha vestido mais’. Por que pra mim? Me senti muito especial naquele momento. Respeito e acho que a camisa tem que ser eternizada porque a história que ele tem dentro do Palmeiras nenhum goleiro vai ter, porque ele viveu a vida aqui”, detalhou Weverton.

Na sequência, Weverton foi além de sua admiração e colocou Marcos como o maior da história do clube: “Posso até conquistar mais títulos, já conquistei duas Libertadores, mas o Marcos sempre vai ser o maior da história do Palmeiras porque ele entregou uma vida inteira como atleta para um clube só, jogou segunda divisão, enfim. Tem uma história diferente da minha, eu cheguei em outro momento, ganhei mais títulos, sim, mas a conexão dele com o torcedor é muito maior do que título, do que qualquer coisa”.

Foto: Alan Morici/AGIF – São Marcos de Palestra Italia… herói da primeira Libertadores do Verdão

A conquista do Tricampeonato ainda está sendo digerida pelo paredão Alviverde, Weverton, afirma que a ficha ainda não caiu: “Não posso dizer que eu sonhei com tudo isso. A gente sonha em ser jogador de futebol, jogar em uma grande equipe, em vestir a camisa da seleção uma vez ao menos para ter uma história para contar. Mas viver tudo que eu já vivi? Duas Libertadores? Realmente é difícil da ficha cair porque a gente está envolvido, jogando, talvez a gente tenha noção do que está construindo quando não estiver mais aqui, parar de jogar ou estiver fora, aí você vai ver o tamanho da sua história. Agora é desfrutar, agradecer a Deus por esse momento especial”.