Leila Pereira foi eleita presidente do Palmeiras no dia 20 de novembro e tomou posse do clube em uma cerimônia no dia 16 de dezembro. De lá pra cá, a mandatária tem lidado com grandes problemas internos. Entre eles Olivério Júnior. O ex-diretor de comunicação, que pediu para deixar a instituição na última quinta-feira (3) não tinha o apoio da torcida e também da Mancha Verde, que chegou a fazer várias reuniões com a presidente para que mandasse o profissional embora, algo que não aconteceu.
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Sem o aval da presidente, a Mancha Verde soltou algumas notas pedindo a saída do Olivério Júnior, algo que irritou muito Leila Pereira, que em entrevista ao jornal Estadão, revelou que após esse episódio pediu o dinheiro que iria emprestar para a viagem de alguns membros da organizada de volta e afirmou que rompeu com a agremiação e não existe mais diálogo nesse momento. A decisão da mandatária surpreendeu a todos já que o Paulo Serdan, presidente da Mancha a ajudou bastante em sua campanha eleitoral.
“O Olivério está comigo há sete anos, o cara trabalha bem. Pedi que eles me falassem um episódio apenas em que ele tenha ofendido algo ou alguém do Palmeiras? A gente não tem nada que ele tenha feito contra o Palmeiras. O problema é a relação dele com outro clube. Então ele tem que morrer de fome? Não pode trabalhar em lugar nenhum?. É crime isso o que estão fazendo, pedindo a demissão de um colaborador por ele ser torcedor de outro time. Nunca perguntei isso para nenhum de meus colaboradores”, avaliou a presidente alviverde ao periódico.
Leila rompeu sua parceria com a Mancha Verde. Foto:Ettore Chiereguini/AGIF
Leila Pereira acerta em romper com a Mancha Verde?
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“A lealdade é um caminho de duas pontas. Se eu sou leal a vocês (torcida), vocês têm que ser leal a mim. O que vocês estão me pedindo é injusto. Estou muito chateada. Eu não ia ajudar vocês a irem para Abu Dhabi? Não quero mais. Me devolvam o dinheiro. Eu pedi e eles devolveram”, afirmou Leila, que também contou que em conversa com Paulo Serdan, já avisou que suas empresas não ajudarão mais a escola de samba da torcida por meio da Lei Rouanet e a torcida não receberá mais auxílios.
Enquanto Leila tenta resolver os problemas internos, o Palmeiras volta a campo nesta quinta-feira (10), para o clássico contra o São Paulo, no Morumbi, em jogo atrasado da 4ª rodada do Campeonato Paulista.