Eduard Atuesta chegou ao Palmeiras no início desta temporada já para participar do Paulistão e Mundial de Clubes. O meia colombiano chegou do Los Angeles FC ainda não vem sendo titular do Verdão. Neste domingo (20), contra o Red Bull Bragantino, o atletadeve ganhar uma nova chance entre os onze iniciais de Abel Ferreira. Em entrevista ao GE, Atuesta deu detalhes da sua adaptação ao futebol brasileiro, que vem sendo bem difícil.
- Dudu, do Palmeiras, pode jogar com Cuca no Santos
- Inter de Milão fará nova proposta por Luighi do Palmeiras
“Foi muito difícil, eu tive que viajar no dia 1º de janeiro, vim com minha esposa e meu filho, de dois meses, 25 malas, tive que vir dos EUA para cá com todas as malas, a família, meus pais, todos no hotel. Não tinha ninguém nas ruas, era como uma cidade fantasma, foi um pouco complicado, tudo fechado. Mas é normal, 1º de janeiro é assim em qualquer lugar do mundo. Cheguei dois dias antes de começar a pré-temporada, pude começar a trabalhar antes, isso me ajudou a estar mais pronto no começo”, disse o jogador.
“E a partir daí, conhecer o trabalho, os treinadores, o tipo de bola diferente, os campos diferentes, os companheiros novos, um sistema tático diferente, é algo muito difícil, principalmente no começo. Mas é muito bom estar no melhor time, com os melhores jogadores e técnicos. O desafio é grande, e eu tenho que trabalhar ao máximo para estar à altura de desafios como esse”, completou o meia da equipe do Palmeiras.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Meia colombiano tem cinco jogos como titular e 13 partidas no total
Na sua opinião, o Palmeiras contrará um centroavante antes do fim da janela?
Na sua opinião, o Palmeiras contrará um centroavante antes do fim da janela?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
O meia também explicou as diferenças entre o futebol dos Estados Unidos e do Brasil. Revelado pelo Independiente Medellín, o jovem de 24 anos chegou ao Los Angeles FC em 2018. Foram quatro temporadas pela equipe norte-americana disputando a Major League Soccer e também a Concachampions. No Palmeiras, ele já tem 13 partidas, em sua maioria entrando no segundo tempo dos jogos.
“Sim, é muito diferente. O jogo na MLS é mais rápido, mas não é muito tático, aqui a proposta de muitos times depende de jogar em casa ou fora, defende mais baixo ou não… É mais lento, mas em um time como o Palmeiras, ainda mais em posições como no meio, tem menos espaço. O jogo é mais lento. Nos EUA, é mais rápido e mais aberto. Fisicamente, é mais intenso, mas não tão tático como aqui. A qualidade técnica aqui é uma diferença importante. Futebol tem que aprender rápido, sentir as diferenças. Não é que aqui ou na Europa seja mais difícil. Quanto mais rápido entende as diferenças e passa por elas, é a virtude do jogador. O bom que o jogador tem é quando consegue isso de uma maneira mais rápida”, completou Atuesta.