O Brasil chegou a 42 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nesta terça-feira (31), já que conseguiu mais sete insígnias (dois ouros, três pratas e dois bronzes) nas competições de atletismo e natação, ao longo da madrugada. Com isso, o país manteve o sexto lugar no quadro geral de medalhas.

Na foto, Yeltsin Jacques e seu guia Carlos Antonio dos Santo. (Foto: Getty Images)
Na foto, Yeltsin Jacques e seu guia Carlos Antonio dos Santo. (Foto: Getty Images)

     

     

     

     

    Conquistas do dia

     

     

    As medalhas do dia foram conquistadas pelo atletismo e a natação, e sobrou um ouro para cada modalidade. O primeiro foi justamente a 100ª medalha brasileira em edições dos Jogos: a de Yeltsin Jacques, que conseguiu mais uma insígnia nas terras nipônicas e desta vez foi na disputa dos 1500m da classe T11, para cegos, com o tempo de 3min57seg60, batendo recorde mundial. Quem completou o pódio foi o japonês Shinya Wada, com o tempo de 4min05s27, e o russo Fedor Rudakov que fez a prova em 4min05s55. 

     

     

     

    O outro ouro histórico faturado veio com Carol Santiago, da natação, que venceu os 100m livre da classe S12. Com seu feito, o Brasil chegou a 14 medalhas douradas no Japão e igualou a campanha deste ano à dos Jogos do Rio, em 2016.

     

     

     

     

     

     


    Além dos dois ouros históricos, o Brasil conseguiu ainda mais três pratas: uma no atletismo, com Raíssa Machado, no lançamento de dardo da classe F56; uma com Gabriel Bandeira, na prova 200m medley da classe SM14; e a conquistada no revezamento 4x100m livre (49 pontos), com Wendell Belarmino, Douglas Matera, Lucilene Sousa e Carol Santiago.

     

     

     

     

    E por fim, os bronzes do dia, que foram faturados por Mariana Gesteira, da natação, no 100m livre da classe S9, e Jardênia Barbosa da Silva, atleta mais jovem da delegação brasileira, no atletismo, na prova dos 400m da classe T20.

     

     

     

     

     

     

    A 6ª colocação no quadro de medalhas

     

     

    Com um total de 44 insígnias, das quais 14 são de ouro, 11 de prata e 17 de bronze, o Brasil manteve o sexto lugar no quadro geral de medalhas. Quem lidera há dias é a China, com suas 132 medalhas, dentre as quais 62 são de ouro (e têm maior peso nesta contagem, portanto), 38 de prata e 32 bronzes. Fecham o top três da tabela a Grã-Bretanha (29 ouros, 23 pratas e 28 bronzes = 80 insígnias) e o Comitê Paralímpico Russo (25 ouros, 16 pratas e 33 bronzes = 74 láureas).