Após uma temporada cheia de turbulências, o Golden State Warriors decidiu partir para mudanças no time para a campanha 2023/2024. Isso começou a ser visto na última semana com a chegada de Chris Paul e saída de Jordan Poole, novo jogador do Washington Wizards. Para o técnico Steve Kerr, que comandou a vitoriosa dinastia Warriors, o negócio foi uma decisão acertada.
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“Essa equipe vai ser muito diferente na próxima temporada, antes de tudo. Eu não quero criticar um time que foi campeão no ano passado, pois tivemos um ano bem difícil. Fizemos, certamente, uma grande campanha de recuperação. Amo o elenco com que trabalhei recentemente. No entanto, sentimos que o ponto crucial é que precisávamos de mudanças”, analisou Kerr.
Paul e Curry durante a última temporada. Créditos: Ezra Shaw/Getty Images
A troca que pôs fim a passagem de Poole no Warriors esboça outro cenário: o interesse na renovação de contrato de Draymond Green, que se tornou agente livre. O veterano ala/pivô, um dos líderes de Golden State, desferiu um soco em Poole na pré-temporada, o que abalou o confiança do vestiário. Desta forma, explica-se o porquê Kerr busca trazer novos ares ao time.
“Falar em alterações, às vezes, indica algo drástico. Mas não é bem assim. Eu acho que a organização entendeu que ‘oxigenar’ o grupo era muito importante depois de tudo. E Chris, nesse sentido, é perfeito. Sinto que mudamos de forma significativa sem abdicar a nossa identidade como time. Aposto, por isso, que vai ser bastante positivo”, afirmou o técnico do Warriors.
"All of these transactions have tricked people into thinking Chris [Paul] is washed up ... I think the Warriors are gonna be damn good next year if they stay healthy." —@ZachLowe_NBA on the Warriors trading for Chris Paul 💪
Impacto de Paul dentro de quadra pelo Warriors
Armador clássico, Paul pode proporcionar uma variação na característica do Warriors dentro de quadra. Conhecido pelo ritmo mais cadenciado, o armador de 38 anos apresenta uma mudança no frenético estilo liderado por Stephen Curry, de jogadas em transição e bolas de 3.
“A coisa mais reveladora que Stephen disse após a eliminação dos playoffs foi que tínhamos pouca variedade de formas de pontuar. Tudo, afinal, era ele com a bola em um pick-and-roll alto. A série inteira contra o Lakers foi assim. Não conseguimos criar jogadas o bastante e, definitivamente, isso não é quem somos”, reflete Kerr. “A nossa melhor versão distribui múltiplos passes, conectores e, acima de tudo, caras que entendem como atuar com Stephen. Sabem como ficar livres aproveitando o impacto que ele causa nas defesas. Chris, certamente, é mais um desses”, completa.