Um dia depois de ser afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo quebrou o silêncio e concedeu uma entrevista ao jornalista Rodrigo Bueno, da ESPN Brasil, no site da entidade. Entre os pontos abordados, estão a possibilidade de boicote à Copa América e, claro, as acusações de assédio sexual e moral, reveladas na sexta-feira (4), pelo site GE.

Rogério Caboclo soltou o verbo sobre a saída da presidência da CBF (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
Rogério Caboclo soltou o verbo sobre a saída da presidência da CBF (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Segundo o ex-mandatário, nunca houve a intenção da seleção brasileira de não jogar a competição sul-americana: “Os jogadores nunca falaram de boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu. E eu nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer”.

Sobre as acusações de assédio, Caboclo foi taxativo: “Eu não posso falar sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E não há dúvida nenhuma que voltarei (à presidência da CBF). A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher”.

Ontem, diante das especulações da saída de Tite do comando da seleção brasileira, foi veiculado na imprensa a possibilidade de Renato Gaúcho assumir o cargo logo após a partida contra o Paraguai, a qual será amanhã, no Defensores del Chaco. No entanto, diante das palavras de Caboclo, pode-se afirmar que a troca não acontecerá.

Hoje de manhã, foi noticiado que os jogadores decidiram jogar a Copa América, que terá curso entre os dias 13 de junho e 10 de julho deste ano. O Brasil deve estrear diante da Venezuela, no Mané Garrincha, em Brasília.