Dois dias antes de o Brasil enfrentar o Paraguai, pela oitava rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, a troca de treinador já é dada como certa internamente. Hoje de manhã, o jornalista André Rizek informou que a mudança de Tite para Renato Gaúcho era uma promessa de Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF, para satisfazer o governo federal.

Ex-atacante estaria esperando apenas o término da partida contra o Paraguai para ser anunciado (Foto: Getty Images)
Ex-atacante estaria esperando apenas o término da partida contra o Paraguai para ser anunciado (Foto: Getty Images)

No fim da tarde deste domingo (6), houve novidades em relação ao assunto. O jornalista Mauro Cezar Pereira, em seu blog no portal UOL, noticiou que o ex-treinador do Grêmio estaria no aguardo apenas do término da partida de terça-feira (8), no Defensores del Chaco, para assumir o comando da seleção brasileira.

Renato não quis se pronunciar por meio de nota oficial, mas fontes ligadas ao treinador confirmam que ele já sabe que será o próximo técnico do escrete canarinho, ficando à mercê da oficialização por parte da CBF. Segundo Mauro Cezar, o treinador orientou pessoas próximas a não falar sobre o assunto.

Os números de Tite na seleção brasileira são bons. No cargo desde 2016, o treinador dirigiu a equipe em 53 partidas, tendo 39 vitórias, 10 empates e apenas quatro derrotas, com aproximadamente 73% de aproveitamento. Ele ainda conquistou a Copa América de 2019, que foi disputada no Brasil.

Além da crise interna da CBF, há também um possível boicote por parte dos jogadores da seleção brasileira em relação à Copa América, que será realizada no Brasil entre os dias 13 de junho e 10 de julho. Depois de enfrentar os paraguaios, é provável que os atletas se pronunciem a respeito do assunto.