O Internacional acertou com o uruguaio Paulo Pezzolano para comandar a equipe na próxima temporada, o que reforça a preferência do presidente Alessandro Barcellos por profissionais de fora do país no banco de reservas.

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Com a chegada de Pezzolano, Barcellos alcança a marca de seis técnicos estrangeiros em seis anos à frente do clube. O uruguaio será o nono treinador do período, o que significa que 66,66% dos comandantes escolhidos pelo presidente não são brasileiros.
Antes de Pezzolano, o Inter já havia sido treinado pelos uruguaios Diego Aguirre e Alexander Medina, pelo espanhol Miguel Ángel Ramírez e pelos argentinos Eduardo Coudet e Ramón Díaz.
Brasileiros tiveram passagens pontuais
O primeiro técnico da era Barcellos foi Abel Braga, atual diretor técnico do clube. Ídolo colorado, ele havia sido contratado ainda na gestão Marcelo Medeiros e foi mantido para concluir o Brasileirão de 2020, estendido até 2021 em razão da pandemia.
Abelão retornou posteriormente para substituir Ramón Díaz nas rodadas finais do Brasileirão, com a missão de evitar o rebaixamento, objetivo que foi alcançado. Além dele, Mano Menezes e Roger Machado foram os outros treinadores brasileiros sob a presidência de Barcellos.
Mano e Roger, inclusive, foram os únicos a permanecerem mais de um ano no cargo. Mano Menezes ficou 455 dias no comando, 24 a mais que Roger Machado, que acabou sendo o único treinador a conquistar um título no período: o Campeonato Gaúcho desta temporada.

Paulo Pezzolano no comando do Cruzeiro. Foto: Gilson Junio/AGIF
Desafio inédito para Pezzolano
Mesmo com tantas trocas, Barcellos jamais conseguiu manter o mesmo treinador durante toda a temporada, de janeiro a dezembro. Pezzolano chega ao Beira-Rio justamente com esse desafio, tentando dar estabilidade a um cargo historicamente instável na atual gestão.

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O Inter será o segundo clube brasileiro comandado por Pezzolano, que entre 2022 e 2023 dirigiu o Cruzeiro e conduziu o time de volta à Série A. O uruguaio também passou por Torque e Liverpool, no Uruguai, Pachuca, no México, Valladolid, na Espanha, e Watford, da Inglaterra, onde fez apenas 10 jogos antes de sair.








