As polêmicas do atacante
Neste sábado (9), o técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, concedeu uma entrevista coletiva. Durante a conversa com os jornalistas, Vinicius Jr. foi um dos principais temas das perguntas.
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O treinador foi questionado sobre as polêmicas recentes envolvendo o camisa 7 do Real Madrid. Recentemente, o atacante brasileiro, que foi alvo de ataques racistas pela torcida do Valencia, voltou ao Mestalla.
LaLiga chegou a formalizar uma denúncia, após o atacante ter sido alvo de mais gritos da torcida, que o chamaram de “tonto” e “ruim”. O jornal Superdeporte também detonou o jogador.
Durante a partida entre Real Madrid e RB Leipzig, válida pelas oitavas de final da Champions League, o brasileiro se desentendeu com Orbán e atingiu o jogador no pescoço com as mãos, mas não foi expulso, o que causou uma grande revolta.
Ancelotti fala sobre Vini Jr
Ao ser perguntado sobre o assunto, o treinador foi bastante direto. Carlo Ancelotti aproveitou para defender o atacante brasileiro e disse que ele é o jogador mais perseguido já visto.
“Busquei um pouco atrás na história e nas estatísticas… Nunca vi um jogador tão perseguido como o Vinicius”, começou Ancelotti sobre a perseguição sofrida pelo camisa 7.
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Ancelotti, que deu a primeira coletiva após a classificação para a Champions, garantiu que Vini Jr., que é o líder de participações em gols das últimas três Liga dos Campeões, não tem qualquer culpa na polêmica em que se envolveu com Orbán.
O treinador disse que o jogador é constantemente insultado no futebol. “Falam e fazem de tudo com ele, o que precisa fazer? Batem nele, insultam, vaiam… Ele marca gols e dá assistências”, apontou.
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Para Ancelotti, os outros precisam ter uma mudança em relação a Vini Jr. “Acho que todo mundo precisa mudar a atitude com o Vini. Nunca um jogador de tanto talento sofreu tanto”, pontuou.
O treinador do Real Madrid ainda relembrou de um lance, em 18 de fevereiro, pela 25ª rodada de La Liga. Na ocasião, durante o confronto com o Rayo Vallecano, o brasileiro foi atingido na cabeça por um adversário.
“Em Vallecas lhe deram um golpe de caratê na cabeça e não houve sequer cartão amarelo e agora pedem vermelho para ele por um empurrão contra o Leipzig. Quando você tem que fazer uma avaliação de algo, não precisa usar a camisa”, finalizou.
Vale destacar que o Real Madrid volta a campo no domingo (10), em partida da 28ª rodada de La Liga. Líder isolado do Espanhol, o time recebe o Celta, no Santiago Bernabéu, às 14h30 (horário de Brasília).
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