Entrou na Justiça!

O árbitro Rafael Traci entrou com um processo na Justiça contra o empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo. Ele alega danos morais e pede, no mínimo, R$100 mil de compensação.

John Textor é processado por VAR de Botafogo x Palmeiras
© Thiago Ribeiro/AGIFJohn Textor é processado por VAR de Botafogo x Palmeiras

Traci operou a arbitragem de vídeo no duelo entre Botafogo e Palmeiras no Brasileirão de 2023, no Nilton Santos. O Glorioso vencia por 3 a 0 e viu o Verdão virar e vencer por 4 a 3. Posteriormente, o time paulista se sagrou campeão brasileiro.

Textor tem frequentemente batido na tecla que houve manipulação de resultados, envolvendo a arbitragem, em partidas do Campeonato Brasileiro. Contudo, o norte-americano não apresentou provas.

Você acha que as afirmações de John Textor estão corretas e existe manipulação no futebol brasileiro?

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A defesa de Traci solicitou judicialmente que Textor não mencione o nome do árbitro. O profissional entrou com a ação nesta quinta-feira (25) na 4ª Vara Cível de Curitiba, no Paraná.

O lance em questão diz respeito à expulsão do zagueiro Adryelson, quando o Botafogo vencia por 3 a 1. Após ser amarelado em campo, o VAR, comandado por Traci, interviu e recomendou a revisão. Depois da checagem, o árbitro de campo expulsou o zagueiro botafoguense.

O que diz o processo

“Quanto aos vídeos publicados na rede social do réu (John Textor), esse imputa diretamente que houve a manipulação do autor quando da análise da jogada que ensejou a expulsão do jogador do Botafogo, afirma que diante da escolha da imagem feita pelo autor não se mostrou a realidade, que não seria uma jogada para expulsão”, afirmou o advogado de Traci, através do processo.

“Diante da repercussão do caso, bem como o alcance das mídias do réu que possuem mais de duzentos mil seguidores, bem como por se tratar do proprietário de um dos maiores times de futebol profissional do país, sendo um empresário com reconhecimento internacional, tais acusações reverberaram junto a imprensa”, seguiu.

“Deve-se enfatizar que em momento algum fora comprovada qualquer irregularidade quanto à atuação do autor junto ao VAR, não houve qualquer tipo de omissão, tanto que o autor não possui qualquer tipo de representação disciplinar por sua atuação ou mesmo qualquer tipo de condenação”, completou.

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