Diretor do Flamengo abre o jogo sobre Pedro e revela proposta milionária
Em sua primeira temporada no Brasil, o diretor de futebol José Boto tem experimentado os contrastes em relação à Europa. O dirigente português destacou a paixão e a emoção que envolvem tanto torcedores quanto cartolas no país, fatores que, segundo ele, impactam diretamente a forma de gerir o futebol.
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Boto, que chegou sob críticas, virou o jogo após concluir uma janela de transferências com contratações de peso, como Samuel Lino, Saúl, Emerson Royal e Jorginho. Para ele, a adaptação ao estilo brasileiro foi fundamental para consolidar sua estratégia dentro do Flamengo.
Em entrevista ao UOL, o dirigente também comentou a polêmica envolvendo Pedro, que gerou desgastes no início da temporada. “O mais importante é que tudo aquilo que se falou e foi dito sobre o Pedro resultou num Pedro diferente, que ajuda muito o Flamengo e se valoriza como jogador”, afirmou.
Venda?
O diretor ressaltou que, apesar das especulações, nunca houve intenção real de negociar o centroavante em valores abaixo do que o clube considera justo. “Era uma altura em que o Pedro não estava sendo utilizado, mas não havia uma intenção de vender por nenhum valor que não fosse aquele que nós sabíamos que ele tem”, explicou.
Pedro jogador do Flamengo durante partida contra o Gremio no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Segundo Boto, a paciência da diretoria deu resultado. O atacante reencontrou o bom momento e hoje é peça-chave no elenco comandado por Filipe Luís. “Tudo foi feito para que o Pedro atingisse a performance que ele é capaz de entregar. Ele nos deixa muito satisfeitos com o nível atual”, completou.
Detalhes da proposta
O dirigente revelou ainda que o Flamengo recebeu uma proposta oficial do Al-Rayyan, do Catar, perto do fechamento da última janela de transferências. O valor era de aproximadamente US$ 18 milhões líquidos, mas foi recusado pela diretoria rubro-negra.
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Agora, Boto acredita que a evolução de Pedro simboliza não apenas a força do elenco, mas também o êxito de sua filosofia de trabalho. O dirigente reforçou que, no Flamengo, o equilíbrio entre emoção e gestão racional é o segredo para transformar desafios em resultados positivos.
