O executivo Paulo Bracks foi mandado embora do Internacional após a eliminação para o Globo-RN na Copa do Brasil. A saída da competição para um adversário muito inferior, foi a gota d'água para a presidência, que decidiu por demitir Bracks. Um novo dirigente para o cargo ainda não foi anunciado.
Nesta semana, o ex-colorado concedeu uma entrevista à imprensa de Minas Gerais, onde abordou alguns tópicos, e falou sobre a saída de Abel Braga do Clube. O treinador agora comanda o Fluminense e o time está em uma sequência de 12 vitórias consecutivas, enquanto o Inter atravessa uma situação complicada.
Na época, a saída de Abel pegou os torcedores de surpresa, pois o treinador tinha feito uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, levando o time a quase conquistar o título. O ex-dirigente pareceu se isentar da culpa pelo ocorrido: "A decisão foi coletiva e na qual ele mesmo participou, eu quando cheguei no Clube em janeiro, já havia uma decisão tomada em dezembro, com ele e sem minha participação. Isso já estava rascunhado, independente do título ou não", afirmou Paulo.
O entrevistado também afirmou que não existe um culpado individual, foi uma decisão em conjunto: "Não foi uma decisão individual, não foi uma decisão minha ou do presidente, ou só do Abel. É um sujeito ímpar, trabalhar com o Abel me deu uma satisfação muito grande. É um ser humano diferente. Teve trabalhos que não encaixaram, no Cruzeiro e no Vasco, aqui no Inter encaixou e está encaixando no Fluminense", revelou Bracks.
O Internacional segue em busca de um novo dirigente, e o nome de Alexandre Mattos tem sido um dos mais comentados. Sobre o processo, Emílio Papaléo, vice do Inter, confessou: "Estamos trabalhando nisso também. A saída do Bracks não tem 10 dias. É pouco tempo. É um profissional que deve ser garimpado no mercado. Estamos estudando as alternativas", revelou Emílio.
