Planejamento imediato foi necessário:
Não restam dúvidas que o assunto mais falado no futebol brasileiro é sobre a possível paralisação dos jogos em decorrência da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, prejudicando os times gaúchos.
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Com a decisão até aqui de manter as partidas, o Grêmio ajusta os últimos detalhes para anunciar a logística do clube fora do estado, já de olho no jogo contra o The Strongest, no dia 29, pela Libertadores, sendo necessário buscar uma sede para poder retomar a temporada.
De acordo com informações do jornalista Eduardo Gabardo, da GHZ, o Imortal pretende que o jogo contra os bolivianos seja no estádio Couto Pereira, em Curitiba, com os treinos no CT do Corinthians, em São Paulo.
Essa situação só foi possível pelo fato de que, nos bastidores, os dirigentes gremistas afirmaram terem esgotado todas as possibilidades dentro do RS antes de tentar buscar alternativas em outros estados.
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Exigências causaram essa decisão:
O grande problema é que muitas delas não atendiam os requisitos da Conmebol, presidida por Alejandro Domínguez, que sempre fez uma série de exigências para autorizar que um jogo da competição continental seja autorizado em determinado estádio.
Ainda de acordo com a GHZ, Eduardo Magrisso, vice do Conselho de Administração do Tricolor, não confirmou onde os gaúchos voltarão a trabalhar, mas trouxe explicações sobre as decisões tomadas:
“Já que temos de jogar, o que foi definido é que o Grêmio vai escolher o local que tenha o menor prejuízo desportivo. O (Departamento de) Futebol está encarregado de fazer essas escolhas”, iniciou.
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Veja o que mais disse o vice:
“Além do local, tem a questão logística, jogos. Aqui no Rio Grande do Sul, não temos condições e nem âmbito de fazer eventos desse porte”, completou o dirigente, que foi além:
“Temos de ter respeito às vítimas e aos esforços dos voluntários e autoridades. Não podemos colocar jogos do porte de Libertadores na responsabilidade deles”, salientou Magrisso, dando mais detalhes:
“Como o Grêmio vai ter um acúmulo de jogos severo até poder voltar a jogar na Arena, a logística é muito importante. Temos que pensar em todos os detalhes“, revelou o mandatário, que não parou por aí:
“A escolha vai levar em conta todos os interesses e vamos escolher aquele lugar com o menor prejuízo. Nós temos uma recepção calorosa em muitas cidades, mas temos que ver a questão estrutural, a Conmebol exige vários requisitos”, disse.
“Um deles é um aeroporto internacional numa distância de 150 km, iluminação, gramado. São coisas que a gente não tem domínio”, finalizou o vice. O Imortal deve confirmar tudo ainda hoje (15), pois a reapresentação deve acontecer na sexta (17), já no local escolhido.