Imortal solidário, mas em compasso de espera

O Grêmio vive dias de preocupação e muito apoio às vítimas da tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul, porém, segue de olho na mobilização da CBF e dos Clubes do Brasil, aguardando uma definição sobre uma possível paralisação parcial do Brasileirão Série A

Leila Pereira (Palmeiras), Alberto Guerra (Grêmio) e Landim (Flamengo) têm opiniões diferentes sobre continuação do Brasileirão
Leila Pereira (Palmeiras), Alberto Guerra (Grêmio) e Landim (Flamengo) têm opiniões diferentes sobre continuação do Brasileirão

Há uma nítida divisão entre as equipes sobre como deve ser o proceder diante do problema. O Imortal externa seu pensamento de forma clara, pedindo não apenas os adiamentos de seus jogos, mas também uma paralisação.

Na última terça-feira (14), o vice-presidente do Conselho Diretor do Grêmio, Eduardo Magrisso deu uma definição inusitada sobre as posturas de Flamengo e Palmeiras, que são contra a pausa. Magrisso detalhou o tamanho do problema e afirmou que a equipe paulista e a carioca “jogam videogame no modo amador”.

Contudo, na noite da terça-feira (14), aconteceu uma reunião dos Clubes que integram a LIBRA e o assunto foi debatido. Segundo apuração dos jornalistas Raisa Simplício e Thiago Fernandes, tanto o Flamengo, quanto o Palmeiras mantiveram irredutíveis sobre a paralisação e não foram convencidos de mudar de ideia.

Ideia inusitada de Flamengo e Palmeiras

Cinco clubes que integram a LIBRA são a favor da pausa: Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Red Bull Bragantino e Vitória, porém, resolveram fazer comunicados sobre o tema de forma separada, para não indicar rachas na Liga. Corinthians e São Paulo não se manifestaram.

Entretanto, embora dispostos a não ceder para uma paralisação, Flamengo e Palmeiras, que foram representados por Bruno Spindel e Anderson Barros, respectivamente, chegaram a lançar uma alternativa para um meio-termo.

Desta forma, sugeriram uma pausa parcial durante a disputa da Copa América, com a dupla Gre-Nal e o Juventude recuperando os jogos deixados para trás. Mas essa ideia não foi acatada pelos demais. Sem um consenso, os clubes da Libra encaminharão ofícios de maneira individual à CBF, detalhando qual seu posicionamento sobre a paralisação ou não do futebol.