Desde os anos 70, os patrocínios em camisas de futebol se tornaram uma prática comum em todo o mundo. O que antes eram uniformes simples e desprovidos de qualquer marca, transformaram-se em verdadeiros espaços publicitários.
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Ao longo da história do futebol brasileiro, diversos jogadores se destacaram não apenas dentro dos gramados, mas também nas campanhas publicitárias. Um dos primeiros jogadores brasileiros a se tornar um ícone na publicidade foi Pelé. Durante sua carreira, o Rei do Futebol estrelou várias campanhas, como a do Café Seleto e dos relógios Bulova.
“Sua imagem como atleta talentoso e carismático transcendeu as fronteiras do esporte, tornando-o um dos primeiros a utilizar sua fama para fins publicitários no Brasil”, comentou o Prof. Me. Vagner Novaes Tranche, coordenador dos cursos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas da Universidade Cruzeiro do Sul.
Pixbet e Corinthians ampliam patrocínio e marca ganha mais espaço no uniforme Além da região dos ombros dos uniformes, a empresa de apostas também estará nas costas superiores da camisa do time masculino
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Entre tantos feitos do camisa 10 mais famoso do mundo está também o fato de ter inaugurado o “marketing de guerrilha”. Durante a Copa do Mundo de 1970, Pelé assinou contrato de patrocínio para usar a chuteira Puma King e quebrou o “pacto Pelé”, um acordo informal entre as empresas de material esportivo Puma e Adidas, que visava não contratar o jogador.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Outro atleta que chamou a atenção de grandes marcas foi o “Galinho de Quintino”, Zico. Nos anos 80, o craque do Flamengo foi protagonista de diversas campanhas, como as de Guaraná Antarctica e pneus Pirelli.
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Mais recentemente, o atacante Ronaldo “Fenômeno” também se tornou uma lenda dos acordos publicitários, aliando-se a grandes empresas e acordos com campanhas históricas.
“Ronaldo, após a sua presença nas copas de 1994 e 1998 e atuação de gala na Copa de 2022, se tornou um fenômeno nos campos e na publicidade. Sua imagem e carisma o levaram a fechar contratos com diversas marcas renomadas, como Nike, Claro, Guaraná Antarctica e Correios”, complementou o coordenador.
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Foto: Mike Hewitt/Getty Images for Laureus
Na Copa de 1974, um caso marcante foi o de Cruyff, que se negou a usar a camisa da Seleção Holandesa com o logotipo da Adidas, já que possuía contrato pessoal exclusivo com a Puma. Já na atualidade, o ícone do futebol português Cristiano Ronaldo foi o atleta mais influente para a publicidadeem 2022, liderando a 13ª edição do ranking global do site britânico SportsPro 50MM.