Dívida astronômica
O Botafogo de Futebol e Regatas deu mais um passo significativo em sua busca por equilíbrio financeiro ao protocolar no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro um plano de Recuperação Extrajudicial para quitar suas dívidas cíveis.
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O montante acumulado nessa esfera chega a expressivos R$ 404.925.450,83. O clube, em parceria com o escritório KCB Advogados, propõe um plano de pagamentos mensais ao longo dos próximos 15 anos.
O processo, que agora aguarda aprovação, concede ao departamento jurídico do Botafogo um prazo de 90 dias para apresentar os Termos de Adesão dos demais credores ao Plano de Recuperação Extrajudicial.
Durante esse período, todas as execuções movidas contra o clube na esfera cível ficariam suspensas. Caso o plano seja homologado pelo tribunal, todos os credores abrangidos pelo plano, independentemente de adesão, ficam sujeitos às regras propostas.
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Quase o valor de um prêmio
Esse movimento marca o segundo passo significativo do Alvinegro na resolução do passivo acumulado ao longo de décadas. Recentemente, o clube chegou a um acordo com a comissão de credores trabalhistas e a Justiça do Trabalho para homologar um novo acordo no Regime Centralizado de Execuções (RCE). Este pacto visa o pagamento das dívidas trabalhistas ao longo de 10 anos.
Tiquinho jogador do Botafogo comemora seu gol durante partida contra o Coritiba no estadio Couto Pereira pelo campeonato Brasileiro A 2023. Robson Mafra/AGIF
O valor da dívida é tão expressiva que quase se equipara ao valor da Mega da Virada de 2023, que é o maior valor da história, estimado em R$ 570 milhões, e ainda pode aumentar a depender da demanda, divulgou a Caixa Econômica Federal nesta terça-feira (19).
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De acordo com os termos do acordo trabalhista, o Botafogo realizará pagamentos mensais de parcelas iguais no valor de R$ 1.175.000,00, a partir de setembro deste ano. O valor será reajustado anualmente pela variação acumulada dos últimos 12 meses do IPCA, acrescida de 6%. O prazo total para pagamento é de 10 anos, totalizando 120 parcelas e um montante de R$ 144 milhões, sem considerar os reajustes anuais.
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