A operação Penalidade Máxima II impactou o futebol brasileiro ao expor a manipulação de resultados. Nas duas fases, a investigação comandada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), já denunciou 15 jogadores em duas fases. Nesta terça-feira (16), o diretor-executivo do Athletico, Alexandre Mattos, se posicionou sobre a situação.

Foto: Site Oficial Club Athletico Paranaense
Foto: Site Oficial Club Athletico Paranaense

O Furacão precisou dispensar dois atletas por conta do escândalo, o lateral-esquerdo Pedrinho e o volante Bryan García. Embora não tenham sido denunciados e virado réus, os jogadores foram citados em uma planilha de apostador. Para Mattos, o momento é parecido com o vivenciado pela Itália.

“Triste realidade. Considero uma praga que precisa ser exterminada no nosso futebol. Exemplos estão aí. A liga italiana era a maior do mundo há 20 anos e teve escândalo parecido com esse fez com que caísse bastante”, comentou o dirigente do Rubro-Negro.

Mattos foi rígido ao apontar a oportunidade que a Justiça tem em mãos e lançou um pedido para as autoridades: “As autoridades têm uma oportunidade de dar o exemplo e criar regras para que nunca mais aconteça. Se comprovadas, as punições precisam ser bastante extremas e com banimento total. A credibilidade ficou em jogo, pois qualquer situação que se tenha dentro do campo pode ser colocada sob Júdice”, declarou no lançamento de seu novo livro sobre futebol.