A classificação do Corinthians à final daLibertadores Feminina com goleada histórica de 8 x 0 sobre o Nacional do Uruguai, que aconteceu nesta terça-feira (16), ficou marcada também por um ato de racismo.

Adriana em jogo do Corinthians contra o Nacional, pela Libertadores Feminina – Foto: Conmebol/Divulgação
Adriana em jogo do Corinthians contra o Nacional, pela Libertadores Feminina – Foto: Conmebol/Divulgação

Apesar da goleada, a partida não foi apenas de alegria para as atletas do Timão, que viram as rivais cometerem um ato racista durante a partida. O clube acusou uma jogadora adversária de chamar a atacante Adriana de “macaca” após ela fazer o sexto gol da partida, de pênalti.

Logo depois, ainda durante a partida, uma pequena confusão se formou entre as jogadoras, com as atletas do Corinthians revoltadas com a fala da adversária. Os dois gols marcados na sequência foram comemorados pelo elenco com os braços erguidos no clássico símbolo da luta contra o racismo.

Adriana falou sobre o episódio após o jogo. “Não vi o que ela falou, mas vi que quem escutou se sentiu mal. Depois que as meninas me contaram, me senti mal, nunca passei por uma situação dessas. A gente trabalha para que não aconteça, e em uma competição assim é ainda pior. Espero que ela respeite o nosso trabalho, que não aconteça com ninguém, é uma sensação horrível.”, disse a corinthiana na saída de campo.

Os gols do clubeforam marcados por Giovana Campiolo, Diany, Vic Albuquerque, Gabi Portilho, Jheniffer, Adriana, Juliete e Grazi.