O Vasco segue na luta para deixar o Z-4 do Campeonato Brasileiro e ainda oscila em seu rendimento dentro de campo. Porém, além da preocupação em relação a sua situação complicada na tabela, as movimentações da 777 Partners têm chamado atenção não somente da imprensa nacional, como também do jornal The New York Times. Isso porque a dona da SAF Cruz-Maltina está perto de comprar o Everton, da Inglaterra, e o jornal Norte-Americano trouxe à tona passos da empresa que considera “misteriosos”.
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Contudo, o acordo para a compra foi oficializado, mas “a Premier League, a Federação Inglesa de Futebol e um regulador independente do governo britânico, a Autoridade de Conduta Financeira, devem aprovar o acordo proposto, um processo que provavelmente levará meses”, alerta o artigo. O que eles descobrirem pode ter implicações não apenas para o futuro do Everton, um gigante falido, mas também para o resto das equipes com problemas financeiros na rede da 777″, explica o The New York Times.
A reportagem tem como principal base, questões sobre como a 777 movimenta seus recursos. O título do artigo já dá o ar de dúvidas sobre o negócio “A empresa misteriosa com um pé na Premier League” e a apuração, tentou entender o fluxo da empresa, por meio de funcionários, ex-funcionários, dirigentes de clubes e outros que fizeram negócios com o 777: “Muitos dos detalhes financeiros da empresa são difíceis de verificar, uma vez que o negócio é privado e a sua estrutura financeira, segundo funcionários e ex-funcionários, é controlada de perto por Wander e Pasko (sócios-proprietários da 777)”.
⚠️ Trechos do artigo que o jornal americano The New York Times fez sobre a 777 Partners, dona da SAF do Vasco: "A empresa misteriosa com um pé na Premier League." "Muitos dos detalhes financeiros da empresa são difíceis de verificar, pois o negócio é privado e a sua estrutura…
Assim como expôs que a 777 opera realizando empréstimos, o jornal estadunidense também escancarou os atrasos de pagamentos aos clubes que estão sob sua administração, como é o caso do Gigante da Colina: “Sem o dinheiro, o Vasco não conseguiu fazer pagamentos pendentes a seus fornecedores e a clubes, devidos em acordos anteriores com jogadores. Como perdeu alguns dos pagamentos, o órgão administrador do futebol proibiu o clube de inscrever novos jogadores até que as suas dívidas fossem pagas”.
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Uma contradição que acabou impactando no Vasco entrou na pauta e o artigo explica que a 777 emprestou 25 milhões de dólares ao Everton, sem quitar os débitos com o Gigante: “era semelhante a um valor que, naquele momento, ainda era devido ao Vasco”. A reportagem finaliza escancarando os problemas de Josh Wander na Justiça: “Os registros judiciais revelam outros detalhes sobre o Sr. Wander, sua empresa e dinheiro. Em 2012, o cassino Bellagio processou Wander por não pagar um adiantamento em dinheiro de US$ 54.500. Em março, a American Express foi ao tribunal pedindo US$ 324.000,89 que haviam sido cobrados de um cartão de crédito da 777 Partners. O porta-voz da 777 disse que ambos os assuntos foram resolvidos. Documentos judiciais mostram que o reembolso do Bellagio permaneceu pendente por pelo menos seis anos”.