As eliminações do Atlético da Copa do Brasil e da Libertadores fazem da temporada do Galo um ano de insucessos, na avaliação de Rodrigo Caetano, diretor-executivo do Clube. O dirigente concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo e expôs as consequências. Caetano colocou em pauta o futuro do técnico Cuca no Alvinegro e evitou encarar a situação de 2022 como um fracasso.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Foto: Marcello Zambrana/AGIF

“A ideia é que ele permaneça. Mas ainda teremos esse momento para conversa e planejamento.”, afirmou Rodrigo. O Atlético quer garantir o treinador para 2023, no entanto, caso Cuca queira deixar o Galo, as projeções tendem a ser antecipadas. Durante a coletiva, o diretor-executivo abriu o panorama desde a chegada do técnico Turco Mohamed, até ao que foi acertado para o retorno de Cuca.

 

“Ano passado, não deu tempo de ampliar o número de opções. Buscamos sete nomes. Alguns deles não aceitaram, outros fizeram imposições que não pudemos cobrir. Nos primeiros meses com o Turco, tivemos êxitos, tivemos duas conquistas, bom rendimento no Brasileiro. Números bons. Mas identificamos o momento, necessidade de mudança, pela performance. E aí que fizemos convite para o retorno do Cuca. Ele vem para o prazo determinado, diferentemente do ano passado. O que está acordado é isso, mas penso eu que isso não invalida, caso seja desejo de todos. Mas isso ainda haverá o momento oportuno.”, detalhou  Rodrigo Caetano.

Além do insucesso dentro de campo, o efeito das eliminações impacta diretamente no caixa do Atlético e Caetano explica: “É claro que impacta no planejamento. Temos lá os objetivos esportivos, que estão diretamente ligados ao financeiro. A Copa do Brasil, que é a remuneração importante, saímos nas oitavas. E Libertadores, nas quartas de final. Na parte econômica, surte impacto negativo, mas vamos encontrar soluções. Mas não devemos ter venda de atletas até o fim do ano”.

 

 

Para finalizar, o diretor-executivo explica o porquê de não acreditar que 2022 é um fracasso: “Não usaria essa palavra fracasso. Não é fracasso total. Não vejo da forma. Lamentavelmente, ficamos fora das duas Copas, não estamos bem colocados no Brasileiro, precisamos buscar a melhor. Temos esses dois títulos conquistados, não vamos passar o ano em branco. Tem que ficar clara a nossa tristeza, indignação”.