A chegada de Fernando Diniz ao Santos deu uma ‘balançada’ no clube – dentro e fora de campo. Conhecido por seu jeito agitado, exigente e ousado, o treinador ainda tenta implementar seu estilo de jogo na sua nova equipe. Desde sua estreia, contra o Boca Juniors, em maio, Diniz acumula 14 jogos no comando do Peixe (seis vitórias, cinco derrotas e três empates).
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Depois de vencer o Atlético e empatar com o Sport, o Alvinegro foi derrotado pelo América-MG no último final de semana e uma certa pressão começa a rondar a Vila Belmiro, principalmente pelo fato do time criar muito e ser pouco efetivo. A posse de bola também se tornou uma característica do Santos, mas a falta de gols chama atenção e liga o sinal de alerta.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Além do rendimento da equipe dentro de campo, fora dele os bastidores do Peixe seguem agitados e a venda de atletas se torna assunto corriqueiro nos corredores da Vila Belmiro. A saída de Luan Peres, inclusive, já é dada como certa. A Gazeta Esportiva noticiou recentemente que o jogador já se despediu dos companheiros e está de malas prontas para a França.
O técnico Jorge Sampaoli pediu e o Olympique de Marselha buscou a contratação do defensor de 26 anos. O jornalista francês Mohamed Bouhafsi informou que o zagueiro foi adquirido por 4,5 milhões de euros (R$ 27,7 milhões na cotação atual). O valor não agradou boa parte da torcida santista, que considerou o montante muito abaixo do esperado.
O último zagueiro vendido pelo Santos foi Lucas Veríssimo, negociado com o Benfica, de Portugal, em janeiro deste ano. O Menino da Vila custou aos cofres dos portugueses 6,5 milhões de euros (R$ 41,4 milhões na cotação da época). O comparativo é feito tendo em vista que ambos atingiram níveis técnicos parecidos, além da importância para o time.