Um dos casos mais polêmicos envolvendo jogadores do Brasil foi de Robinho, que condenado de forma definitiva a nove anos de prisão por violência sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate em Milão, em janeiro de 2013, junto a seu amigo, Ricardo Falco. O Supremo Tribunal da Itália confirmou, em janeiro deste ano, a decisão do Tribunal de Justiça de Milão, tomada no fim de 2020.
O atacante estava "escondido" no Brasil, onde não permite extradição, mas conforme publicou o Globo Esporte, a situação pode tomar outros ares: o Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil um pedido, oficialmente às autoridades brasileiras, de extradição, segundo a notícia foi divulgada pela agência italiana Ansa.
Importante lembrar que o julgamento do caso ocorreu no dia 19 de janeiro, na Corte de Cassação de Roma, que no ordenamento jurídico italiano é equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Na ocasião, o brasileiro, junto de seus advogados, apresentaram na época o último recurso, que foi prontamente negado pela corte italiana.
Além dos nove anos de reclusão confirmados, Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual). O ex-Santos e Galo se afastou muito das redes sociais após ter sido "derrotado" na Justiça de forma definitiva, mas nas poucas declarações nos últimos meses, criticou a imprensa e disse que tem a consciência tranquila por tudo que envolve seu nome.
