A interminável novela por novos reforços no Galo promete novos capítulos na temporada de 2021. Enquanto Jorge Sampaoli estiver no comando do clube, jogadores continuarão sendo especulados com frequência no Atlético. Os atrasos no pagamento dos vencimentos mensais dos atletas acabou se tornando pauta de polêmica nos meses de julho e agosto. O argentino cogitou pedir demissão e deixou um recado bem claro aos dirigentes alvinegros. 

Foto: Getty Images
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O início da temporada de 2021 resultou na mudança da diretoria de futebol. A nova presidência anunciou a contratação de Rodrigo Caetano para o cargo de diretor de futebol. O executivo agradeceu a gestão pela oportunidade e falou sobre Alexandre Mattos. O dirigente terá um suporte diferente do que teve em outros clubes, com o órgão colegiado, que deve estar ao seu lado em algumas tomadas de decisões, principalmente em contratações.

Por falar em reforços, Caetano pode trazer seu primeiro jogador de peso no Atlético em 2021. O canal Web Rádio Galo, do YouTube, informou que Carlos Sánchez, meio-campista do Santos, voltou ao radar de Sampaoli. A contratação do uruguaio estaria sendo debatida e estudada nos bastidores. O treinador alvinegro, vale ressaltar, já trabalhou com o medalhão em 2019 — o contrato do atleta é válido até junho deste ano e a diretoria já está ciente.

O meia pode assinar um pré-contrato com qualquer outro time. No momento, a diretoria santista ainda não se movimentou para manter o uruguaio, podendo ter uma baixa significativa no elenco. Sánchez é um dos principais jogadores do Santos e sua liderança é reconhecida pelo grupo. O jogador está fora de combate por conta de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho. Seu valor de mercado é de € 2 milhões de euros, segundo o Transfermarkt.

O Web Rádio Galo não parou por aí e informou que a contratação do atleta pode ser barrada pelo alto número de gringos no elenco. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entidade máxima do esporte nacional, não limita o número de estrangeiros inscritos em suas competições, mas restringe o número de jogadores nascidos fora do Brasil nas partidas: apenas cinco são permitidos entre os escalados como titulares e para o banco de reservas.