Em meio à pandemia, os clubes brasileiros seguem praticamente a mesma linha de raciocínio: negociar jogadores mesmo que sejam peças importantes no elenco. O objetivo final é “fazer dinheiro” para manter o restante do grupo durante a paralisação do futebol. O retorno do Brasileirão, marcado para os dias 08 e 09 de agosto, deve amenizar os danos.
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Sem a bola rolar, o Santos vendeu o zagueiro Felipe Aguilar para o Athletico-PR por R$ 10 milhões. Em contrapartida, conseguiu a permanência – ainda que momentânea – de Lucas Veríssimo. O defensor renovou seu contrato até o fim de 2023 após despertar interesse do Atlético Mineiro e ter externado a insatisfação por não ser valorizado pelo clube.
Antes disso, outro que esteve na mira dos mineiros, Yeferson Soteldo, também estendeu seu compromisso com o time da Vila Belmiro até 2023. O venezuelano esteve no radar de clubes da MLS e até mesmo da Europa, mas optou por permanecer na Baixada Santista. Outros que foram sondados por equipes “de fora” foram Marinho e Felipe Jonathan, segundo José Carlos Peres, presidente do Peixe.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Ainda falando de Peres, o mandatário abriu o jogo sobre o possível interesse do Watford, da Inglaterra, em Veríssimo, que estaria disposto a pagar 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 45 mlhões) – conforme noticiou o GloboEsporte.com nesta terça-feira (07). O dirigente nega que tenha sido procurado pelos ingleses, mas salienta a necessidade “alimentar” os cofres durante a crise.
“Todo mundo sabe que negociamos 80% dele, 20% é do zagueiro. Não chegou essa proposta. Quando chegara vamos levar pro Comitê Gestor para uma decisão rápida. Precisamos de dinheiro“, disse em entrevista à ESPN. Após renovar o contrato do camisa 26, Peres já havia adiantado que a intenção era negociá-lo com algum clube da Europa.
