Lionel Messi, enfim, conseguiu o que todos cobravam dele: uma Copa do Mundo. Muitos sempre disseram que para o argentino ter a carreira perfeita e poder ser comparado com Maradona, ele precisava conquistar um Mundial. Assim foi! Alguns citaram, inclusive, que com o título Messi ficaria apenas atrás do Rei Pelé. Independente disso, o argentino fez história.
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A camisa 10 da Argentina, aliás, tem algum tipo de mística em Copas do Mundo. Afinal, nos três títulos Mundiais conquistados pelos Hermanos, em todas as finais o dono daquela vestimenta foi decisivo para o título, com três ídolos argentinos. Além de Messi, isso aconteceu com o atacante Mário Kempes, em 1978, no próprio país sul-americano, e claro, Diego Maradona, em 1986, no México.
Foto Kempes: Allsport/Getty Images – Foto Maradona: Dave Cannon/Allsport/Getty Images/Hulton Archive – Foto Messi: Dan Mullan/Getty Images – Kempes, Maradona e Messi foram decisivos para os títulos mundiais da Argentina
A grande decisão de 1978 aconteceu contra os Países Baixos, e Kempes era o principal jogador daquela Argentina. O então camisa 10 marcou o gol que abriu o placar, mas viu os neerlandeses empatarem com Nanninga. Porém, na prorrogação, o artilheiro com seis gols e melhor jogador daquele Mundial voltou a marcar, encaminhando o primeiro título dos Hermanos. O gol de Daniel Bertoni que também contou com a participação de Kempes foi o de misericórdia.
Em 1986, Maradona já era considerado Deus pelo povo argentino. Ele, inclusive, havia marcado dois gols nas quartas de final contra a Inglaterra (um deles um dos mais bonitos da história das Copas e outro o famoso La Mano de Dios), e mais dois na semifinal contra a Bélgica. Na grande decisão contra a Alemanha, quando o jogo já estava 1 a 0 para os argentinos, o El Pibe iniciou a jogada que terminou no gol de Valdano. Depois que a Alemanha foi buscar o empate, enfiou um lindo passe para Burruchaga caminhar em direção ao gol e ir às redes para definir o segundo título Mundial dos Hermanos.
Em 2022, não é preciso dizer nada. Messi fez dois gols, e deu um lindo passe para Julián Álvarez deixar Mac Allister em ótima condição para colocar Di Maria na cara do gol. Mais uma vez, o futebol mostra que a mística da camisa 10 da Argentina é realmente diferente.
Quem foi mais decisivo?
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