Quando estava avaliando o futuro de Nenê no Vasco, o ídolo Edmundo destacou que o meio-campista acaba não se tonando tão útil dentro de campo, mas sim, fora dele. Através de um vídeo no YouTube, o ex-jogador sugeriu que “se o Léo (Matos) pode, pode ser qualquer um”, onde reprovou a contratação do ex-lateral que é o atual membro da comissão técnica do CruzMaltino com aval de Paulo Bracks.
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“Pra trabalhar com futebol profissional, a última coisa que se exige de uma pessoa é que ela seja ídolo do clube. O profissional em questão precisa primeiramente ter perfil pro cargo, se preparar, ter um QI interessante, ser completamente desprovido de vaidade, ter credibilidade com as pessoas, coisa que todos nós do futebol sabemos que você não tem (…) Talvez você com a sua cabeça pequena e boca grande fique difícil de entender, mas é meu dever pelo menos tentar te explicar pra você não cometer o erro novamente de desmerecer e atacar um profissional do futebol”, respondeu Léo Matos.
Diante do posicionamento, Edmundo reprovou a forma como Léo Matos reagiu as críticas direcionadas a ele. O ídolo da equipe carioca ressaltou que não quis atingir o membro do departamento de futebol. Por conta disso, destacou que o ex-jogador deveria ter reagido de uma outra forma. “A intenção foi de ter um Vasco mais forte, me referi até so Nenê. Se ele ficasse chateado comigo, eu entenderia melhor”.
Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
“Depois de toda polêmica, tive uma noite ótima e pude refletir bastante e cheguei na simples conclusão. Quem me hostilizou, torce para o rival e quer tumulto dentro do Vasco. Tudo que o Léo Matos disse, diz muito mais a respeito dele, do que a mim. Porque dá uma demonstração que eu estou correto, que ele não está preparado para ser dirigente do Vasco. Na primeira crítica que recebe, ele reage mal. Ele reagiu contra a instituição, não foi contra mim. Se eu sou um ídolo do clube e não sou exemplo, qual será o futuro do Vasco?”, questionou.
Edmundo ainda destacou os fracassos recentes do Vasco nesse início de temporada, com as eliminações na Copa do Brasil e no Campeonato Carioca. “Diz mais sobre os dirigentes do clube, que aumentaram os ingressos, prometeram um time forte e competitivo, não aconteceu. Mais uma humilhação na eliminação contra o ABC”, apontou.
