A atual diretoria do Botafogo segue confiante no projeto do clube virar S/A. Na opinião dos membros da cúpula alvinegra, não há outra alternativa para salvar o Fogão das dívidas. O ex-presidente do clube carioca, Carlos Augusto Montenegro, é o grande entusiasta do projeto realizado e aposta todas suas fichas para isso acontecer nos próximos meses. 

Foto: Vitor Silva/Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo

Durante uma live no canal “Hubstage”, o dirigente revelou aos torcedores que recebeu uma proposta de um grupo argentino do ramo de petróleo disposto a investir no Fogão. O cartola explicou o atual cenário e disse estar convicto para tirar a instituição do “pântano”. 

O Botafogo hoje é uma Ferrari atolada em um pântano. Você não consegue pagar uma dívida de quase R$ 1 bilhão com 2 ou 3 milhões de reais que eventualmente sobram do nosso custeio. Nós estamos atrás de investidores que vão nos ajudar a puxar essa Ferrari no pântano. Obviamente, você começa com botafoguenses. Depois a coisa vai crescendo, e aparecem mais. Vamos tirar o carro do pântano. Estamos muito bem avançados. Até da Argentina está chegando proposta de pessoas que estão na área de petróleo, que trabalham com dólares. O real está muito barato”. 

 

Montenegro também ressaltou a importância de o projeto para o clube virar empresa, mesmo que chegue a vender dois jogadores e as negociações salvem, a médio prazo, as finanças do Botafogo. Segundo ele, o Alvinegro precisa de novas ideias, de modernidade para obter sucesso dentro e fora de campo. 

 

Se o Botafogo vendesse dois jogadores e pagasse todas as dívidas, eu continuaria querendo ser clube-empresa. Para não passar mais por isso. O clube precisa de ideias novas. Eu acredito em uma empresa com acionistas, com profissionais tendo que apresentar resultado. É fundamental porque você se organiza e acaba com a possibilidade de aventureiros. Você tem que tratar o futebol separado de um clube social. Com metas, orçamentos a cumprir. E que você tenha possibilidade, com acionistas, pagar bônus, elogiar e mandar embora”.