Em ano de eleição, o Santos vive um momento difícil e cheio de incertezas nos seus bastidores. O Peixe iniciou o ano confiando no trabalho de Jesualdo Ferreira, uma "aposta" da diretoria de mudar a filosofia do futebol jogando pelo time da Vila Belmiro. Porém, o português não conseguiu atender às expectativas e foi demitido antes mesmo do início do Brasileirão.
Para o lugar de Jesualdo, o Santos contratou Cuca. O treinador, que está em sua terceira passagem pela Vila Belmiro e conhece bem a política do clube, "blinda" os atletas e faz um trabalho razoável no Brasileiro e na Libertadores. O Peixe ocupa a oitava colocação no Nacional, com 16 pontos, enquanto na competição continental é o líder do grupo G.
No meio de toda a confusão interna, o Santos ainda sofre com as punições impostas pela Fifa por conta de dívidas com o Hamburgo, da Alemanha, pela compra do zagueiro Cléber Reis, e com o Huachipato, do Chile, pela aquisição de Soteldo. O time da Baixada Santista está proibido de inscrever novos atletas até que essa pendência seja solucionada.
Aliás, o Alvinegro estava "apalavrado" com o volante Elias (que acertou com o Bahia) e o zagueiro Laércio, que estava no Caxias. De acordo com o jornalista Arthur Faria, do Esporte News Mundo, o defensor prefere aguardar o Peixe resolver as questões junto à Fifa para poder atuar com a camisa alvinegra. Assim, segue treinando no CT Rei Pelé.
No entanto, enquanto espera, Laércio recebeu sondagens de clubes da Série A. O atleta e seus representantes não se posicionaram sobre qual medida será tomada de agora em diante. O Santos precisa pagar R$ 30 milhões ao Hamburgo para que possa reforçar seu elenco e ainda corre o risco de ficar três janelas de transferência sem poder contratar.
