A semana na Catalunha está sendo de revelações. Na última terça-feira (20), o jornal El Mundo revelou os bastidores da negociação para a fracassada renovação de Messi com o Barcelona e nesta quinta-feira (22), veio à tona a complicada saída de Neymar do Blaugrana, em 2017. O camisa 10 da Seleção Brasileira foi impelido a sair não apenas pelo fato de receber um salário maior no PSG, mas também por fatores que afetavam o jogador fora de campo.

(Photo by David Ramos/Getty Images)
(Photo by David Ramos/Getty Images)

O Barça tentou impedir a saída de Neymar, e para tanto, o ex-diretor do Clube, Raúl Sanllehí, chamou o pai do atleta para um conversa. Contudo, em um primeiro momento, representante de Neymar aceitou a permanência, mas, colocou como condição que se respeitasse um acerto fechado anteriormente.

Mas, Neymar estava com problemas psicológicos e as tratativas foram encerradas, como apontou o próprio Sanllehí, em email exposto pelo jornal: “Eu disse a todos separadamente que o problema neste caso era a cabeça do jogador. O menino está mal, tem muitos problemas pessoais, está muito confuso e muito vulnerável. Então ele erroneamente pensou que ao fugir do Barcelona ele também estaria fugindo de seus problemas (quando na verdade o que ele deveria fazer é enfrentá-los e não ir embora). Falei diretamente com ele, repetidamente, fiz ele chorar mais de uma vez, e ele admitiu para mim em mais de uma ocasião que estava perdido“, escreveu o dirigente.

A relação entre Barcelona e Neymar se tornaram tensas quando o Clube se recusou a pagar 64.4 milhões de euros referentes a um acerto firmado em 2016. Além da recusa, o valor foi parar na imprensa, o que revoltou o pai de Neymar. O problema só foi solucionado quando um acordo amigável foi selado nos Tribunais.