Além de excessivos casos de Coronavírus, o Palmeiras vem sofrendo com muitos atletas entregues ao departamento médico por conta de lesões. Muitos nomes vistos com grande importância pelo técnico Abel Ferreira acabam ficando fora de combate e a base, mais uma vez, vira um grande aliado para bons resultados nos próximos embates.

Borja pode voltar ao Verdão. Cesar Greco/Palmeiras
© Borja pode voltar ao Verdão. Cesar Greco/PalmeirasBorja pode voltar ao Verdão. Cesar Greco/Palmeiras

Um jogador que vem sofrendo com a frequência de contusões é Luiz Adriano, titular no sistema ofensivo do time verde e branco. O atleta, desde que chegou ao clube, quando parece ter uma sequência significativa, acaba voltando ao departamento médico. Recentemente, o mais novo problema é na coxa esquerda, ficando de fora por tempo indeterminado.

A situação negativa faz o Maior Campeão do Brasil pensar em Miguel Borja, que atualmente está emprestado ao Junior Barranquilla. De acordo com informações do site ESPN, houve uma mudança de tom no futuro do atleta, que vem se destacando na atual temporada. Antes, a volta era fora de cogitação pelos mandatários alviverdes, mas a possibilidade ganha força internamente.

Além de ser uma opção para substituir Luiz Adriano, um outro fator que agrada é a fase artilheira do centroavante. Nas últimas seis partidas que esteve presente, balançou as redes em seis oportunidades e faz o seu futebol ganhar uma atenção especial da comissão técnica. Atualmente, o empréstimo vai somente até dezembro.

No acordo assinado entre Palmeiras e Junior, existia uma obrigatoriedade no acerto em definitivo caso o atleta entrasse em campo em 75% das partidas ou marcasse 23 gols. No entanto, por conta da pandemia, os colombianos informaram que não teriam cifras para a compra. Diante da situação, os dois clubes entraram em um acordo e cláusula foi removida.

Caso o Palestra não encontre nenhum clube para Borja até março do próximo ano, o acordo com os colombianos será prorrogado automaticamente até o fim de 2022. O mesmo prognóstico segue caso o clube paulista não consiga uma equipe para o atleta em março de 2022 e renovará até o final de 2023, saindo de graça e gerando um grande prejuízo aos cofres palmeirenses. Para selar o acordo com o atacante, em 2017, o clube pagou R$ 34 milhões, por 70% de seus direitos.