O atacante Pedro Rocha foi um dos principais destaques do Grêmio na conquista da Copa do Brasil, em 2016, título que tirou o clube de uma fila de 15 anos. Após ser decisivo no Tricolor Gaúcho, o atacante foi negociado com o Spartak Moscou, da Rússia, mas nunca conseguiu se firmar no exterior, rodando emprestado.

Foto: Lucas Uebel/Flickr do Grêmio/Divulgação
Foto: Lucas Uebel/Flickr do Grêmio/Divulgação

Após vestir as cores de Cruzeiro e Flamengo nas duas últimas temporadas, Pedro Rocha retornou no final de 2020 e segue sem encontrar espaço. Aos 26 anos, o jogador não faz parte dos planos do técnico Domenico Tedesco e foi colocado a treinar com o time B do Spartak Moscou. A intenção, na janela de transferências do meio do ano, é emprestar novamente o brasileiro.

Em entrevista à GaúchaZH, o atacante avaliou a possibilidade de voltar ao Grêmio. "Tenho um carinho especial pelo Grêmio. Fico feliz porque até hoje eu recebo mensagens dos torcedores, desejando sorte, independente de onde eu esteja. Fico feliz pelo reconhecimento. A gente nunca sabe (o futuro). Tenho amigos aí (Porto Alegre) e se for da vontade de Deus, quem sabe possa voltar?", analisou. 

Após a Copa do Brasil, Pedro Rocha disputou as primeiras fases na campanha do título da Copa do Brasil. "Me sinto honrado de ter feito parte daquela campanha. Eu joguei até as oitavas de final. Quando vim para a Rússia, fiquei na torcida pelos companheiros para que fossem campeões. Felizmente aconteceu, e eu recebi a medalha. Fiquei muito feliz pelo reconhecimento. Foi um título que agregou bastante à grandeza do Grêmio", celebrou. 

Um dos grandes responsáveis pela ascensão de Pedro Rocha foi o técnico Renato Portaluppi. "Ele é um cara sensacional, um ótimo treinador. Ele passou o que o time precisava e felizmente nós assimilamos bem, conseguimos fazer bons jogos, dar continuidade e ser campeões. Ele é dessa forma., brincalhão, mas consegue passar muitas coisas. Foi um atacante nato, fazia gols, passava características. Sempre dizia que na cara do gol a decisão é nossa, que o desespero é do goleiro e do zagueiro. E com esse jeito ele consegue passar boas informações, dar dicas", destacou.