O Internacional foi valente, tentou e quase conseguiu fazer um golzinho que conquistaria o Campeonato Brasileiro. Houve nova polêmica com um pênalti marcado ainda no primeiro tempo, mas o árbitro foi ao VAR e anulou depois o lance. A decisão foi mudada porque o atleta do Corinthians estaria com braço de apoio no gramado, o que não resultaria em uma infração. No entanto, alguns ex-arbitros discordam e entendem que o pênalti era sim para ser marcado.

Crédito/Foto: Ricardo Duarte/Flickr Oficial do Internacional/Divulgação
Crédito/Foto: Ricardo Duarte/Flickr Oficial do Internacional/Divulgação

Os atletas do Inter demonstraram muita tristeza no apito final. Houve choro no vestiário e desolação pela perda do Brasileirão. Na entrevista coletiva, Abel Braga subiu o tom ao relembrar a expulsão de Rodinei contra o Flamengo e disse que o torneio foi decidido ali: “Foram só lágrimas no vestiário. Nos tiraram (o título) semana passada”, desabafou.

Abelão continuou reclamando dos lances da arbitragem, citou um pênalti marcado a favor do Flamengo contra o Grêmio e a falta que o juiz marcou em cima do goleiro Cássio, do Corinthians. O treinador fez questão de exaltar a entrega e a qualidade dos jogadores colorados.

Vê o pênalti a favor do Flamengo contra o Grêmio. Incrível. Depois, se não foi pênalti (no toque de braço de Ramiro), poderíamos fazer o gol. Ele tinha que deixar seguir, mas parou logo a jogada. O outro é que a bola que o Cássio soltou, ele marcou antes. Deu falta. Falta de quem? É duro. Houve uma entrega absurda, anormal, fantástica dos jogadores. Uma equipe que jogou muito”, afirmou.

Em tom de despedida, o comandante já falou como se estivesse mesmo de saída do Inter: “Ficarei sempre torcendo. Esta relação... É quase inexplicável. Meus amigos perguntaram o que eu faria no Inter. O time em primeiro, as coisas começaram mal. Saio orgulhoso das pessoas que trabalhei, do que conquistei. Dou um até breve, até logo. Futebol você não sabe o que ocorrerá amanhã. Fica o legado”, concluiu.