Com resultados ruins sob o comando do interino Coelho, oCorinthianssegue no mercado em busca de um novo técnico para a equipe principal, mas a maior dificuldade tem sido com a parte financeira. Apesar do clube não ter aberto negociação oficial com ninguém, algumas consultas foram feitas por meio de intermediários, e os pedidasassustam.
Nem só os vencimentos mensais que são elevados, mas osvalores de multas e outros encargos contratuais estão sendo determinantes para o clube adotar muita cautela. Quando contratou Tiago Nunes, o Corinthians passou a ter uma despesa com toda a comissão técnica equivalente ao que investia apenas em Fábio Carille, algo próximo de R$ 750 mil por mês.
A busca tem sido bem criteriosa,principalmente porque, além da crise financeira, o Timão ainda está pagando os dois últimos treinadores. Carille foi demitido com cerca de R$ 3,5 milhões a receber e Tiago Nunes com aproximadamente R$ 1,2 milhão.
Além de tudo que envolve os custos, que causam bastante transtorno, outrofator determinante é opresidente Andrés Sanchez ter pela frente menos de três meses de mandato, virando um complicador, pois faz com que os postulantes ao cargo técnico exijam mais segurança contratual.
Mesmo com todas essas vertentes, adiretoria espera conseguir chegar a um acordo com um nome experiente.Até o momento, Andrés tem mantido sigilo total sobre o tema, mas já ésabido que o mandatário não pensa em um novo treinador promissor. Internamente, os nomes de Dunga e Dorival Júnior são bastante comentados e aparecem como favoritos.
