A segunda-feira (13) foi agitada no futebol paulista pela punição imposta ao atacante Rony, do Palmeiras, que ficará de fora dos gramados por quatro meses e terá que pagar 1,1 milhão de dólares (aproximadamente R$ 6 milhões) ao Albirex Niigata, do Japão. Além disso, o Athletico-PR, ex clube do atacante, ficará dois anos sem contratar e registrar atletas.
O caso é muito semelhante ao imbróglio do meia-atacante Cueva com o Santos. Na disputa judicial que o Peixe mede com o peruano e o Pachuca, clube que o contratou após a saída da Vila Belmiro, os representantes santistas acreditam que as chances do clube triunfar aumentaram.
Segundo o site Diário do Peixe, o advogado do clube é o mesmo do clube japonês que venceu a ação contra Rony, Brenno Tanuri. O Santos considera fundamental vencer o processo contra Cueva e o Pachuca para que possa quitar a dívida com o Krasnodar, da Rússia, pela contratação do atleta.
Tendo desembarcado na Vila por empréstimo, o peruano conseguiu a rescisão na Fifa, o que lhe daria direito a assinar com o Pachuca. Porém, Cueva já havia assinado um vínculo definitivo com o Santos até 2022, que não foi cumprido. O processo é parecido com o de Rony. O Peixe cobra 7 milhões de dólares (cerca de R$ 37 milhões).
Cês que estão defendendo qualquer indicação do Sampaoli, lembrar pra vcs que ele fez o Santos comprar o Cueva
— Carol Leandro (@carol13galoo) July 13, 2020
Após boas temporadas pelo São Paulo e uma passagem pela Rússia, Cueva chegou com grande expectativa na Vila Belmiro, porém, lesões e falta de oportunidades com o técnico Jorge Sampaoli fizeram com que o peruano jogasse em apenas 16 partidas, sem marcar um gol sequer.
