Cruzeiro não aceita abatimento nos valores de Orejuela e encerra negociações para venda do jogador ao Grêmio

Na reta final das negociações para transferência de Orejuela, o Grêmio apresentou uma postura inflexível e não aceitou o posicionamento do Cruzeiro, que pontuou nos últimos dias, as condições para vender 50% dos direitos econômicos do lateral-direito. A informação é do portal Superesportes.

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Em entrevista ao portal, Romildo Bolzan Junior, presidente gremista, foi seco e irritadiço ao responder questionamentos sobre o fim das negociações: “Pergunte ao Cruzeiro (se existe avanço na negociação pelo Orejuela). Foi o Cruzeiro que desfez o negócio. Não temos mais nenhuma expectativa. O Cruzeiro nos fez um comunicado que não tinha mais interesse no negócio”, afirmou.

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O vice-presidente de futebol do time gaúcho, Paulo Luz, também enfatizou o malogro das tratativas. A diferença é que o dirigente deu um tom de que é possível uma retomada, embora o Grêmio não deva recuar da proposta que fez:

“Não tem avanço. Contratualmente, os jurídicos dos clubes estão trabalhando para que o Orejuela seja reintegrado ao Cruzeiro. O Grêmio havia feito uma proposta, estávamos acordados, o Cruzeiro fez uma contraproposta diferente e não avançamos. Mas vamos aguardar. Pode ser, quem sabe…”, respondeu Luz à reportagem do Superesportes.

O Cruzeiro não se pronuncia oficialmente sobre negociações que não são realizadas, entretanto, se especula que o clube enxerga possibilidades de o Grêmio mudar de ideia e aceitar a contraproposta feita nos últimos momentos da negociação. No Cruzeiro, avalia-se que o dinheiro da venda de Orejuela é de extrema importância para quitar os salários do plantel celeste.

A negociação

O Cruzeiro fixou 50% dos direitos de Orejuela em 3,5 milhões de euros. Desse valor, foram descontados 150 mil euros pelo empréstimo do jogador, concretizado em janeiro de 2020. Com isso, o Tricolor Gaúcho ficou com o compromisso de pagar , 3,35 milhões de euros – R$ 21,3 milhões, na cotação atual. Foi acertado que o valor seria dividido em oito parcelas , 3,35 milhões de euros – R$ 21,3 milhões, na cotação atual.

Porém, no final de 2020, as partes começaram tratativas para novo formato de negócio. Contudo, o Grêmio propôs pagar R$ 12 milhões (45% a menos do valor inicial) em 12 parcelas mensais de R$ 1 milhão. O Cruzeiro não aceitou o abatimento nos valores do negócio.

No fim do ano passado, no entanto, as partes iniciaram negociações por novas condições do negócio. Inicialmente, o Grêmio desejava pagar R$ 12 milhões (45% a menos do valor inicial) em 12 parcelas mensais de R$ 1 milhão. Também foi aventada a possibilidade da inclusão de jogadores por parte do Tricolor. O Cruzeiro indicou que não aceitaria tal desconto.