A situação financeira dos clubes brasileiros em meio à pandemia do Coronavírus deve piorar consideravelmente, em especial a do Corinthians. O time do Parque São Jorge já nãotinha um quadro financeiro estável antes mesmo do surto, mas sem receita de bilheteria e outras fontes de renda, isso pode ter um avanço negativo.
O primeiro exemplo devido ao caos sanitário é o de Sidcley. O jogadorestá cedido ao Timão por empréstimo do Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Ao fazer o acordo para repatriar o atleta, o Corinthians aceitoupagar600 mil euros, aproximadamenteR$ 2,6 milhõesna cotação daépoca, de maneiraparcelada. No entanto, esses compromissos não estão sendo cumpridos.
De acordo com a reportagem da Gazeta Esportiva, o Dínamo ameaçaacionar a FIFA para “forçar” o pagamento e de repente até um retorno do atleta antes do término do vínculo, que será no fim de dezembro. Com a crise, o Coringãodisse que está “readequando as contas pelo momento atual e conversando com o Dínamo para ajustar”. Apesar do investimento (aindasem quitação), Sidcley nãovem correspondendo as expectativas criadas em sua contratação.
O lateral sofreu ao chegar no Corinthians pelo tempo sem jogar na Ucrânia, se apresentou acima do peso ideal e quando escalado (duas vezes contra o Guaraní-PAR, pela Libertadores, e diante da Ponte Preta e Santos, pelo Paulistão), se mostrou fora do ritmo dos demais. Em contrapartida, o jovem Lucas Piton se tornou ‘xodó’ da Fiel após boas apresentações.
No Paulistão, Piton, de apenas 19 anos, atuou em oito oportunidades, além de ter entrado no segundo tempo dos dois duelos diante do Guaraní, pela Libertadores. Porém, Carlos aparece como outra opçãopelo lado esquerdo, mas com menos aparições (apenas duas). O jogador de 21 anos chegou a ser liberado para procurar outro clube, sem sucesso, permaneceu em Itaquera.
