Iniciando a trajetória como presidente do Inter,Alessandro Barcellos temnaciência de dadosuma das principais ferramentas de trabalho da gestão que assume na próxima segunda-feira (4). Para começar, a utilização de bancos de dados sobre jogadores, adversários e a própria equipe já faz parte do dia a dia Colorado, tendo como objetivodar evidência aos números para que possam otimizar processos de contratação e análise de elenco.
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Atualmente, a equipe possui oCentro de Análise e Prospecção de Atletas (Capa), que justamente faz este trabalho de análise de desempenho de jogadores. Boa parte dos dados chegam ao clube por meio de empresas especializadas em estatísticas. É no cruzamento de informações junto à comissão técnica e diretoria que se extraem detalhes relevantes para a busca de um reforço, por exemplo.
“Não é uma crítica, mas constatação. Tínhamos distanciamento da área financeira ao futebol. Isso ocasionou muitas despesas elevadas. Não podemos contratar jogadores para ver se dá certo. Podemos errar? Vamos. Mas a ideia de contratar 10 jogadores para dois darem certo é uma situação que a gente precisa reduzir e, se possível, acabar“,reforça o presidente.
Presidente quer usar mais a base – Foto: Ricardo Duarte/Inter.
Um dos maioresslogans dacampanha de Barcellos, é oaproveitamento das categorias de base. Além de ampliar o número de jovens na categoria profissional para também render ganhos financeiros com vendas, a expectativa é prospectar promessas Brasil afora para lapidá-las no CT de Alvorada.
Aí que entra ciência de dados, que ajuda para formar um time competitivo com talentos espalhados pelo mercado. Além disso, dá informações para a comissão técnica rever conceitos e padronizar métodos de treinamento. O Inter já usou dronespara filmar as atividades no CT do Parque Gigante. A partir das imagens, a equipe de análise de desempenho separa detalhes que podem passar despercebidos por quem observa o trabalho no solo.
