Parecia dar certo a recuperação do Cruzeiro com Felipão, mas a passagem duroupouco mais de três meses.O treinador, que acertou a rescisão em comum acordo na última segunda-feira (25), não alcançou o acesso, mas afastou o risco de rebaixamento, mesmo se desgastando no clube.
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Algumas contratações pedidas até que chegaram, além de o clube ter conseguido quitar sua dívida junto à Fifa, colocando um fim ao “transfer ban”, podendo registrar Giovanni Piccolomo, além de ter buscado Rafael Sobis e William Pottker, atletas experientes, pretendidos pelo treinador.
Porém, mesmo sabendo da situação financeira do clube, o treinador pediu nomescomo os volantes Júnior Urso e Thiago Santos, além do meia Gustavo Scarpa, do Palmeiras, gerandodescontentamento na diretoria, que considerou os nomes como “fora da realidade”. Thaciano, do Grêmio e Jonathan Copete, atacante do Santos, também foram pedido pelo treinador, mas oCruzeiro não chegou a um acordo.
Cacá não gostou da “proibição” feita pelo técnico – Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro.
Algumas promessas foram cumpridas, mas a de pagar os salários em dia, considerada uma das mais importantes, não.Desde novembroos atrasos são constantes e atletasingressaram com ações na Justiça para solicitar a rescisão indireta do contrato. A falta de pagamento e também de satisfação da direção incomodaram Felipão, que defendia os jogadores nesta situação desde o início.
Felipão deixará saudades?
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Além disso,algumas cobranças internas incomodaram atletas jovens, iniciando com o zagueiro Cacá, que era titular ao lado de Manoel. Para o jogo contra a Chapecoense, na 23ª rodada, o garoto foi comunicado sobre o nascimento do filho, em Belo Horizonte, e solicitou a liberação para acompanhar a esposa.A direção deu ok, mas Felipão, não, gerando um atrite interno.