A eliminação na Copa Libertadores da América - mais uma na temporada - deve ter consequências pesadas no Flamengo. O time parece desmoronar em campo quando toma um gol, não tendo mais aquela pegada que transformou o Mengão em uma equipe avassaladora e temida por todos os times que iriam enfrentá-lo, principalmente no Maracanã.
Sem a torcida, a casa do Fla perdeu muita força e os rivais se sentem bem atuando no local. O Rubro-Negro até foi superior na maior parte do tempo contra o Racing, mas novamente a defesa falhou e o sonho de conquistar o tri da América ficou para a próxima temporada. Agora, é o momento de levantar a cabeça e ir para a última chance do ano: o Brasileiro.
Rogério agora terá tempo para treinar os jogadores, o departamento médico também ganha tranquilidade para recuperar os atletas. O Fla tem apenas 16 jogos pela frente e vai jogar quase sempre uma partida por semana. Com elenco que tem, só não entra firme na competição nacional se o abalo da saída da Libertadores for muito grande.
Por outro lado, a diretoria flamenguista já começa a se mexer para diminuir o ‘buraco’ no orçamento do clube. Os cofres não estão mais cheios como antes e será o momento de cortar gastos. A barca de jogadores irá acontecer e isso se torna iminente sem as premiações dos torneios. O vice-presidente do Fla, Marcos Braz, está autorizado a fazer caixa e a primeira estrela a encabeçar a lista é um velho conhecido da torcida.
Trata-se de Vitinho, que foi titular ontem, mas a paciência dos dirigentes em torno do seu futebol acabou. Braz já havia ficado irritado e nem viu o término do confronto contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, após o medalhão perder um pênalti chutando para longe. Qualquer proposta que chegar, o Fla deve aceitar e o atleta dificilmente irá emplacar mais um ciclo no clube.
