Na última quarta-feira (27), o Atlético-GO perdeu a invencibilidade na Copa Sul-Americana após ser derrotado pelo Antofagasta do Chile, de virada, fora de casa. Se a notícia dentro de campo não foi das melhores, fora dele foi excelente ao Dragão. Em balanço divulgado nesta semana, o Clube apresentou o balancete para os seus torcedores com um recorde histórico ao Dragão: o maior superávit já registrado.
No ano de 2021, o Atlético Goianiense arrecadou o valor de R$ 113 milhões, 60 a mais em relação ao ano de 2020. Dentro da receita do Dragão, o Clube se destacou mais nos valores de direitos de transmissão, já que recebeu o total de R$ 99,7 milhões com as disputas do Campeonato Goiano, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. No ano passado, o time chegou às oitavas-de-final do mata-mata nacional.
Dentre outras receitas, o Clube garantiu R$ 3,2 milhões com patrocínios e contratos de publicidade, além de R$ 3,6 milhões com negociação de atletas. Outras receitas principais foram as de sócio-torcedor: R$ 192 mil, e de bilheteria R$ 694 mil. Lembrando que os estádios apresentavam capacidade parcial, devido à pandemia. Só neste ano, hoje os Clubes podem receber 100% da capacidade em seus estádios.
Para efeito de comparação, o valor de superávit em 2020 foi de R$ 2,6 milhões, 15 vezes menor em relação ao atual. Naquele ano, a equipe arrecadou R$ 51 milhões e conseguiu se manter na Série A nacional. Em 2022, o Atlético Goianiense está em seu terceiro ano seguido na elite e quer garantir mais um ano. Nos dois anos anteriores, o Clube passou sem sustos e terminou no meio de tabela no Brasileirão.
Até aqui, o atual campeão goiano é também o líder do seu grupo na Copa Sul-Americana, com duas vitórias em três jogos. Já no Campeonato Brasileiro, o time de Umberto Louzer ainda não venceu, com dois empates nos três primeiros jogos. No 17º lugar da competição, a equipe tem compromisso neste sábado (30) contra o Cuiabá, atuando fora dos seus domínios.
