O presidente do Sport, Milton Bivar, revelou em entrevista recente que sofre "pressão" dos seus dirigentes para o retorno do Campeonato Pernambucano, visando o desafogo no que diz respeito à situação financeira do clube. A medida, porém, não depende somente do mandatário, mas também das autoridades sanitárias e do governo.
Em paralelo às incertezas, o Leão da Ilha conseguiu suspender a repactuação do acordo feito com o ex-goleiro Magrão por uma dívida que possui com o ídolo rubro-negro. A alegação da diretoria do time pernambucano é feita com base na falta de jogos, logo, de receitas. O ex-atleta não ficou nada contente com a decisão e se irritou em entrevista com o jornalista Jorge Nicola.
A declaração de Magrão não pegou bem internamente, tendo em vista que o veterano é tido com um ídolo da história recente do clube. O vice-presidente jurídico do Sport, Manoel Veloso, se mostrou surpreso com a postura do ex-arqueiro e disse achar que o descontentamento pela suspensão dos pagamentos da dívida era somente do advogado.
"Quando soubemos da notícia, ficamos tristes, pois achávamos que a não concordância em suspender os pagamentos (nesse momento de crise mundial) havia sido uma decisão unilateral de seu advogado e não do nosso ídolo Magrão", disse em entrevista ao site Superesportes. O vice utilizou o nome de bastismo de Magrão para "separar" o ídolo do ex-jogador.
"Mas após a deselegância do Sr. Alessandro, que ontem ofendeu a nós (que estamos tentando gerir uma crise financeira sem precedentes no clube) com palavras ofensivas e desnecessárias, tivemos certeza que a decisão partiu dele. Uma pena, apenas direi isso, melhor preservar a imagem do ídolo Magrão que o Sr. Alessandro Beti Rosa insiste em manchar", finalizou.
