2020 vem sendo um ano de reconstrução para o Cruzeiro. O clube amargou o primeiro rebaixamento de sua história na temporada passada e passa por uma profunda crise financeira. Sem recursos, a aposta será em jogadores da categoria de base e na força da torcida para ajudar a reerguer a Raposa.
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Um dos principais culpados pelo momento do clube, segundo os cruzeirenses, é o ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá. O mandatário, que renunciou ao cargo em meados de dezembro, após o rebaixamento, ainda teve tempo para um “último ato”. Segundo o site Superesportes, Wagner aceitou parcelar o valor de venda de 30% dos direitos do meia Alisson ao Grêmio.
O valor pago pelo meia Alisson foi justo?
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O pedido partiu do clube gaúcho, que vem pagando o montante em seis parcelas de R$ 583 mil desde o dia 10 de janeiro. A atitude do ex-presidente é controversa, pois a Raposa precisa de recursos financeiros e o pagamento a vista seria uma forma de poder acertar os salários e os direitos atrasados de muitos atletas que deixaram o clube em 2020.
Garantindo ser dono dos 40% restantes dos direitos de Alisson, atualmente titular no Grêmio, o Cruzeiro enfrenta mais um imbróglio, pois o Ubaense, clube da Zona da Mata Mineira, afirma que tem 35% dos direitos do atleta, quando descobriu o jogador. O Ubaense é um antigo parceiro da Raposa e já negociou outros nomes com o clube, como o zagueiro Cacá.