O Grêmio é um dos times que os jogadores mais tem vontade de jogar. Além de ter uma história invejável de vários títulos sempre monta times que brigam na parte de cima da tabela e ainda tem uma das torcidas mais fanáticas do Brasil. Muitos atletas que já passaram pelo Tricolor Gaúcho tem vontade de retornar ao clube. E um desses casos é do centroavante André Lima que planeja encerrar sua carreira no Imortal.
Hoje, no Austin Bold, dos Estados Unidos, O experiente atacante, cansado da pressão do futebol brasileiro optou em jogar a 2 divisão do futebol norte-americano para poder ficar mais tempo com sua família e no momento será difícil convence-lo a retornar ao Brasil para um projeto a longo prazo, porém gostaria de encerrar sua carreira em grande estilo jogando um Campeonato Gáucho pelo Grêmio ou então um Carioca com o Botafogo times que marcaram sua carreira.
Em entrevista concedida nesta semana ao Bola Nas Costas, da Rádio Atlântida,nesta sexta-feira (17) o atacante deixou claro mais uma vez a vontade de encerrar sua carreira no futebol atuando por uma dessas duas equipes. “Eu projeto encerrar a carreira no ano que vem fazendo um estadual no Grêmio ou no Botafogo. Vamos ver se vamos conseguir. Se não der, tudo bem. Sou muito feliz com a com a minha carreira e com tudo que eu construí”, comentou.
Com uma passagem de quatro anos pelo Imortal, André Lima construiu uma relação de amor com o Grêmio. Desde 2010 quando chegou e 2013 quando saiu do clube, o veterano passou por muitos altos e baixos e até por isso explicou durante a entrevista que criou um elo sentimental entre ele, o tricolor gaúcho e sua torcida. “Eu nunca escondi de ninguém. Sou carioca, de uma família botafoguense, mas quando eu joguei no Grêmio criei um carinho e um amor muito grande. Sou muito intenso em tudo o que eu faço e o Grêmio me marcou muito” , disse.
Por fim, o atacante falou sobre a intensa rivalidade do Tricolor Gaúcho com o Internacional e não perdeu a oportunidade de provocar os Colorados. André Lima relembrou um dos momentos mais marcantes de sua história: o atacante marcou o primeiro gol da inauguração da Arena na vitória de 2 a 1 contra o Novo Hamburgo na vitória de 2 a 1 e comemorou quicando no chão – em alusão ao goleiro Kidiaba, do Mazembe, que tinha esse gesto característico e também comemorou assim na vitória do seu time contra o Inter no Mundial de 2010. “A rivalidade ainda no Sul é forte, um querendo desestabilizar o outro. Do meu lado é uma coisa mais daquela época dos anos 90, de brincadeira, sem violência. Não é nada na maldade. Futebol sem zoeira fica muito chato. Sobre a comemoração, já estava tudo no script. Tudo armazenado e combinado. Eu tenho na minha casa um mini-museu e tem uma filmagem minha na concentração dizendo que eu faria o primeiro gol e que imitaria o Kidiaba. Era pra ficar marcado. Daqui a 50, 100, 200 anos, o meu nome vai estar eternizado como autor desse primeiro gol da Arena. Será que os moranguinhos ficaram doidos, não?”, concluiu.
