Fenômeno precoce na Granja Comary
Convocada para um período de treinos antes da Copa América, a meia Giovanna Waksman, de apenas 16 anos, tem impressionado a comissão técnica da Seleção Brasileira. Considerada um fenômeno por muitos, a jovem está participando das atividades em Teresópolis e já começa a conquistar espaço mesmo sem ter estreado oficialmente pela equipe principal.

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“Uma menina jovem e com bastante personalidade”, destacou Arthur Elias. O técnico da Seleção já tinha conversado previamente com a família da atleta, pensando em oferecer um ambiente mais competitivo para seu desenvolvimento.
“Já tem um plano para esse segundo semestre, vai dar um salto grande por ter essa rotina mais competitiva”, afirmou. A convocação de Giovanna reflete o projeto de renovação e formação contínua da equipe nacional, dando oportunidades reais a talentos emergentes.

Giovanna Waksman pela Seleção sub-17. Foto: Divulgação/CBF
Apoio internacional e trajetória nos EUA
Giovanna Waksman também recebeu elogios de John Textor, dono da SAF do Botafogo e investidor do FC Florida, clube onde a jogadora atua atualmente. Textor chegou a idealizar sua ida ao Lyon, mas a renúncia à equipe francesa deixou o futuro da meia em aberto. Nos Estados Unidos, Giovanna concilia treinos e estudos, e vem sendo acompanhada de perto pela estrutura criada por Textor. “Foi abraçada pelo norte-americano”, como dizem os bastidores.
Além de Giovanna, quem também ganhou moral foi Kaylane, jogadora do Flamengo. Segundo Arthur Elias, “é uma atleta de nível profissional”. O treinador pediu que Rosana, técnica do time carioca, acompanhasse de perto sua evolução. “São jogadoras bastante diferentes no talento, pelo que já demonstram”, comentou Elias, reforçando que o olhar sobre a nova geração tem sido parte estratégica da preparação brasileira.
A reformulação da Seleção começou ainda com Pia Sundhage e ganhou força com Arthur Elias. Para esta Copa América, nomes como Dudinha, Jhonson e Luany reforçam a aposta em juventude. “Não adianta fazermos um processo de renovação sem dar oportunidade para as atletas, serem convocadas e jogarem. Isso, pra mim, tem sido um diferencial”, afirmou o treinador. A seleção vive um momento de transição bem estruturado e promissor.

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O Brasil estreia na Copa América Feminina neste domingo (13), às 21h, contra a Venezuela, no Estádio Chillogallo, em Quito. No Grupo B, o time ainda enfrenta Bolívia, Colômbia e Paraguai. Esta será a décima edição do torneio, e o Brasil chega como favorito, com oito títulos em nove edições. A única derrota foi para a Argentina, em 2006. A expectativa é alta, tanto pela tradição quanto pelo potencial das novas convocadas.








