Seleção fará amistosos no Brasil para ampliar visibilidade
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou detalhes da preparação para a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil. A competição representa um marco histórico, por ser a primeira vez que o torneio acontecerá na América do Sul.

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Com isso, a entidade busca não apenas formar uma Seleção competitiva, mas também aproveitar o evento para fortalecer a modalidade no país em diversas frentes. Entre as ações estratégicas da CBF está a realização de amistosos da Seleção em diferentes regiões do Brasil.
O objetivo é aproximar o público do futebol feminino e incentivar sua prática em estados com menor tradição na modalidade. “Queremos que o Brasil todo abrace essa Seleção”, afirma a entidade. A proposta é explorar novos territórios, ampliar o número de torcedores e deixar um legado de inclusão e mobilização nacional.

Samir Xaud, Cris Gambaré e Arthur Elias durante convocação. Foto: Livia Villas Boas/CBF
Planejamento inclui alternância de jogos no Brasil e no exterior
A preparação da equipe para o Mundial não será restrita ao território nacional. A comissão técnica pretende intercalar confrontos dentro e fora do Brasil para aumentar o repertório tático e adaptar o time a diferentes estilos de jogo. “A alternância de cenários prepara melhor nossas atletas para o desafio global”, reforça a CBF, que também planeja visitas técnicas às sedes e parcerias com federações estaduais.
O torneio é visto como uma oportunidade única para transformar o futebol feminino no país. Espera-se que a competição atraia grandes públicos, gere novos investimentos, fortaleça as categorias de base e impulsione campeonatos regionais. “A Copa vai inspirar milhares de meninas”, afirma a CBF. Melhorias em estádios e centros de treinamento também estão entre os efeitos esperados pela realização do Mundial em território brasileiro.
Mesmo com o entusiasmo, a comissão técnica reconhece os desafios. Entre os principais estão a organização da agenda de amistosos, a escolha das cidades-sede e a preparação física e emocional do elenco. A comissão também foca na construção de uma identidade própria da Amarelinha, valorizando o estilo de jogo brasileiro. “Queremos um time que jogue com alma e conecte o torcedor à nossa camisa”, destacou a direção.

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Com a visibilidade proporcionada pelo torneio, a expectativa é que o futebol feminino ganhe mais espaço na mídia, atraia patrocinadores e ofereça novas oportunidades a jogadoras, treinadoras e dirigentes. O crescimento deve se estender a longo prazo, com mais mulheres em cargos de liderança no esporte. A Copa de 2027 pode marcar não apenas a evolução da Seleção, mas também uma nova era para o futebol feminino sul-americano.








