Declarações Polêmicas Sobre a Data FIFA
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, gerou controvérsia nesta semana ao criticar as iniciativas da FIFA em relação ao futebol feminino. Durante uma entrevista, ele não apenas desqualificou a data da Copa do Mundo Feminina de 2027, como também expressou sua preocupação com o impacto dessas decisões no calendário do futebol nacional.
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Em sua fala, Landim argumentou que a Data FIFA prejudica o Flamengo e diversos clubes brasileiros. Ele apontou a realização de jogos da Copa do Mundo Feminina no Maracanã como um erro estratégico, ressaltando que a expectativa de público seria irrisória.
“A FIFA está tentando empurrar o futebol feminino e, como sempre, pode criar regras que complicam o nosso calendário”, disse, ressaltando a necessidade de se preservar os interesses do futebol masculino.
Público em jogo da Copa do Mundo Feminina
Landim foi incisivo ao se referir ao potencial de público para as partidas do Mundial Feminino. Ele questionou a escolha do Maracanã como sede, alegando que jogos entre seleções como China e Egito não atrairiam um grande número de torcedores.
“Vai dar 2 mil pessoas. Bota no estádio do América, em qualquer estádio do Rio de Janeiro. Porque não vai dar mais que 2 mil pessoas nesse troço”, disparou. Para ele, a falta de interesse do público nos jogos femininos é um fator que deve ser levado em consideração nas decisões da FIFA e da CBF.
Seleção Brasileira Feminina, posa para foto oficial após vitória por 3 a 1 no segundo amistoso contra a Colômbia pela Copa do Mundo 2027. Foto: Lilian Villas Boas/CBF
O contraste entre as opiniões do dirigente não apaga a evolução e o crescimento constante da modalidade feminina, tanto no Brasil quanto no exterior. De fato, o país se tornou um alvo atraente para clubes europeus em busca de talentos. A Seleção de Arthur Elias exemplifica perfeitamente os frutos desse investimento no esporte, provando que o futebol feminino tem um futuro promissor.
Dados do crescimento do Futebol Feminino
Contrapondo as declarações de Landim, dados recentes da FIFA revelam um crescimento substancial em nível global. O Mundial Feminino de 2023, realizado na Austrália e Nova Zelândia, gerou uma receita recorde de R$ 2,8 bilhões, tornando-se o segundo evento esportivo mais rentável da história.
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Cerca de dois milhões de torcedores compareceram aos estádios, enquanto a audiência global alcançou a marca de dois bilhões de espectadores . A entidade também divulgou que as transferências internacionais de jogadoras movimentaram 6,8 milhões de dólares , evidenciando um aumento significativo em comparação aos 3 milhões de dólares registrados anteriormente.